
O pole position liderou a maior parte da corrida de forma controlada, ampliando sua liderança quando necessário e passando por alguns momentos sob o Safety Car com potência suficiente para segurar um ataque tardio de Wehrlein.
O alemão se esforçou ao máximo para conquistar cada ponto, sabendo que Rowland não havia pontuado, com o britânico escorregando em uma manobra tardia no grampo, causando danos ao seu Nissan no processo, o que encerrou a corrida.
Por mais que tentasse, Wehrlein não conseguiu superar o neozelandês, que se manteve firme e conquistou sua primeira vitória – e seus primeiros pontos – desde a estreia em São Paulo. Ele agora empata o recorde de vitórias de todos os tempos, com 14, com Sébastien Buemi.
Wehrlein garantiu a volta mais rápida da corrida e diminuiu a diferença para Rowland para 50 pontos, com 87 ainda em jogo nas três últimas rodadas da 11ª temporada.
Essa segunda posição também impulsionaria a Porsche na batalha entre equipes e fabricantes, e poderia ter sido ainda melhor para o fabricante de Stuttgart se Antonio Felix da Costa não tivesse incorrido na ira dos comissários no final por uma manobra excessivamente agressiva de Jake Hughes (Maserati MSG Racing) – rebaixando o português do terceiro para o décimo lugar por meio de uma penalidade de cinco segundos e encerrando sua investida como piloto no processo.
Isso coloca a Porsche 30 pontos à frente da Nissan na disputa por equipes e cinco pontos à frente da marca japonesa na disputa por fabricantes.
Voltamos amanhã com a 14ª rodada do Circuito do Aeroporto de Tempelhof, em Berlim. Rowland conseguirá converter? Ou Wehrlein levará a luta pelo título para Londres?


Como aconteceu…
Com a chuva finalmente diminuindo, mas a pista ainda escorregadia, Evans liderou o pelotão, com o líder da classificação Rowland caindo para quinto, enquanto o pelotão abria quatro posições de largura na primeira curva.
Um Safety Car foi necessário quase imediatamente para resgatar o Andretti de Jake Dennis, que inicialmente não conseguiu sair da linha de largada quando as luzes se apagaram, mas uma redefinição o levou a se juntar ao final do pelotão para a relargada.
O líder Evans foi direto para o primeiro dos dois reforços obrigatórios do MODO ATAQUE de 50 kW no motor de tração integral na relargada da volta 3, com Frijns herdando temporariamente a primeira posição antes do neozelandês assumir a liderança novamente algumas curvas depois. Ele liderou o holandês da Costa – que também havia saltado para o MODO ATAQUE, Guenther, Rowland, Vergne, Wehrlein, Mortara, Ticktum e Hughes.
Wehrlein ativou seu primeiro ATAQUE na volta 4 para usar aquela potência e tração extras, permitindo que o alemão subisse para a quarta posição na volta 5, logo atrás de Guenther, da Costa e do líder Evans, com Frijns perdendo cerca de oito segundos nas condições complicadas.
O piloto da Porsche tentou a terceira posição, ultrapassando Guenther na Curva 6, uma volta depois. O líder da classificação, Rowland, acabou entrando em ATAQUE na volta 7, tendo que subir para o top 10 partindo da nona posição, como estava na volta 8. O piloto de Yorkshire conseguiu subir para a sexta posição antes de seu primeiro MODO ATAQUE expirar na volta 10.
Wehrlein assumiu a P2 na penúltima curva da volta 11, com da Costa segurando P3 Frijns nas mãos de seu companheiro de equipe, permitindo que Wehrlein escapasse do grampo à frente da dupla, embora Evans estivesse cerca de quatro segundos à frente.
Frijns assumiu a terceira posição na curva 2 da volta 15, com uma manobra inteligente por dentro do Porsche.
A janela do PIT BOOST abriu com Guenther sendo o primeiro dos líderes a receber seu aumento de 10% de energia. Rowland subiu para a P3, atrás de seu rival mais próximo, Wehrlein, embora 14 segundos atrás, e herdou a liderança temporariamente, com as paradas do PIT BOOST continuando. Evans, na volta 24, entrou nos boxes vindo da P1, com Wehrlein o acompanhando, parando na mesma volta.
Rowland seguiu na volta 25 e saiu do PIT BOOST na nona posição – uma perda líquida de três posições nas paradas.
Depois que tudo se acalmou, Evans manteve a liderança, à frente de Wehrlein, Vergne, Guenther, Frijns, da Costa, Mortara, Rowland, Hughes e Barnard. Uma aproximação entre Beckmann e Sette Câmara fez o Safety Car aparecer novamente – o brasileiro parecia que deveria ter cedido a corrida ao retornar da zona de ativação do MODO ATAQUE.
A Bandeira Verde foi hasteada na volta 33, com Evans assumindo a liderança, permitindo-lhe assumir o comando do ATAQUE e manter a liderança. Um drama tomou conta da relargada, com Rowland sendo lançado para fora em um giro ao tocar em Vandoorne após uma manobra malfeita no grampo – o Nissan sofrendo danos que encerraram a corrida. Uma pontuação zero para o líder da classificação, a melhor notícia para o Porsche do atual campeão Wehrlein.
Wehrlein partiu para o ATAQUE na volta 35 e manteve a segunda posição, cerca de cinco segundos atrás do líder Evans. O alemão se aproximou a um segundo de Evans quando seu impulso de 50 kW chegou ao fim — uma disputa de três voltas até o final.
O Porsche chegou a ficar a 0,5 segundos do Jaguar, mas Wehrlein avançou muito na curva final da penúltima volta – a chance de vitória foi desperdiçada, permitindo que Evans segurasse e garantisse a vitória.
Hankook Berlin E-Prix
Corrida
PROGRAMAÇÃO: Onde, quando e como assistir ou transmitir as rodadas 13 e 14 do Hankook Berlin E-Prix de 2025
Treino livre 1: 16:00 local (14:00 UTC), sexta-feira, 11 de julho
Treino livre 2: 09:00, (07:00 UTC) Sábado, 12 de julho
Qualificação: 11:20 (09:20 UTC), sábado, 12 de julho
Rodada 13: 16:00 (14:00 UTC), sábado, 12 de julho
Treino livre 3: 09:00, (07:00 UTC) Domingo, 13 de julho
Qualificação: 11:20 (09:20 UTC), domingo, 13 de julho
Rodada 14: 16:00 (14:00 UTC), domingo, 13 de julho
Fonte: F-E News