A FIA confirmou os regulamentos técnicos para o GEN4 da Fórmula E na reunião do Conselho Mundial de Automobilismo em Macau na terça-feira.
O GEN4 chegará na temporada seguinte, após o fim de uma temporada de quatro anos do GEN3, que contou com a introdução do conjunto de regras GEN3 Evo de meio de ciclo no início desta temporada.
O GEN3 Evo introduziu a tração nas quatro rodas pela primeira vez, sendo usada apenas nas largadas, durante os duelos classificatórios e quando um piloto está no Modo Ataque durante a corrida. Para o GEN4, a tração nas quatro rodas será permanente, tornando a Fórmula E a primeira categoria de monopostos a ter um grid exclusivamente composto por carros com tração nas quatro rodas.
Segundo Dominic Wilde, da revista Racer, a potência máxima quase dobrou, passando de 350 kW para 600 kW, enquanto a capacidade de regeneração do carro aumentará de 600 kW para 700 kW, tornando o carro capaz de gerar mais energia do que consumirá.
O aumento no desempenho já foi demonstrado nos primeiros testes privados do carro, com fontes da RACER confirmando que o ex-piloto de testes de Fórmula 1 da Honda e Force India e ex-chefe da equipe de Fórmula E da Maserati, James Rossiter, atingiu mais de 210 mph durante uma corrida em Jarama no mês passado.
A Bridgestone substituirá a Hankook após quatro anos de presença da marca coreana na categoria e, segundo informações, oferecerá duas opções de pneus pela primeira vez na história da Fórmula E.
Desde a sua criação em 2014, a Fórmula E utiliza um único pneu para todas as condições climáticas, inspirado na produção. Essa filosofia para todas as condições climáticas permanecerá para o pneu principal da Bridgestone, mas uma opção para chuva extrema também será incluída.
O pneu único atual tem se mostrado difícil de dominar em condições extremamente molhadas, e recentemente vimos sessões inteiras de qualificação e treinos livres serem abortadas em Tóquio e Xangai devido ao mau tempo. A adição de uma opção para chuva extrema deve contribuir para anular esses riscos.
