Maximilian Guenther liderou o treino de abertura do E-Prix de Jacarta, quando a série marcou seu retorno à Indonésia após um intervalo de um ano.
Ao pilotar pela Maserati na 9ª temporada, Guenther conquistou a pole position em ambas as corridas no que era então um evento duplo e venceu a segunda corrida daquele fim de semana, dando à marca italiana sua primeira pole(s) e vitória na Fórmula E. Agora pilotando pela DS Penske, companheira de equipe da Stellantis, ele retomou de onde parou, marcando 1m06.050s em uma sessão na noite de sexta-feira, onde a aderência era essencial devido aos altos níveis de poeira.
Antonio Felix da Costa foi o segundo mais rápido pela TAG Heuer Porsche, 0,292s atrás do melhor tempo de Guenther, com Edoardo Mortara, da Mahindra, mais 0,042s atrás, em terceiro.
O líder do campeonato, Oliver Rowland, foi o quarto mais rápido, apesar de uma colisão tardia com as barreiras. O piloto da Nissan perdeu o controle na entrada da Curva 2, faltando três minutos para o fim, rodou e bateu no muro, sofrendo pequenos danos na asa traseira.
Nico Mueller ficou em quinto lugar com a Andretti, à frente da dupla da Jaguar TCS Racing, Mitch Evans e Nick Cassidy, com a dupla da Cupra Kiro, Dan Ticktum — que igualou a contagem de voltas mais alta da sessão, com 24 voltas completadas — e David Beckmann sendo separados por Jean-Eric Vergne no outro DS Penske no final do top 10.
Norman Nato terminou em 11º com a Nissan, não tendo conseguido melhorar seu melhor tempo no final da sessão devido ao tráfego. Ele superou Nyck de Vries, Jake Dennis, Taylor Barnard e Sébastien Buemi, que rodou pela metade na Curva 16, aos 18 minutos, após sair da pista e cair na poeira.
Segundo Dominik Wilde, da revista Racer, os carros da Maserati MSG Racing de Jake Hughes e Stoffel Vandoorne foram os próximos em 16º e 17º, à frente do atual campeão Pascal Wehrlein, que abortou uma volta final rápida após entrar fundo na Curva 16 e então perder o ápice na curva final.
Zane Maloney, Sam Bird e Lucas di Grassi terminaram do 19º ao 21º lugar, com Robin Frijns completando o grid.
O dia do piloto da Envision Racing terminou após apenas cinco voltas, após um parafuso que conectava a parte inferior do braço oscilante ao montante dianteiro direito falhar, jogando-o contra o muro externo na aproximação da Curva 7, e posteriormente parando no muro da área de escape da Curva 7. Como resultado de sua saída precoce, Frijns foi o único piloto a não completar uma volta com 350 kW e tração nas quatro rodas.
