Por Dustin Albino
WATKINS GLEN, NY — Adam Stevens estava aproveitando uma noite quente de verão em Ohio na casa de sua irmã durante as duas semanas de férias olímpicas, pulando na piscina, brincando com sua sobrinha e sobrinhos. Então, tudo deu errado.
Saltando do trampolim pelo que Stevens acredita ser a sétima ou oitava vez, ambos os tendões patelares se romperam. No dia seguinte, o chefe da equipe vencedora do campeonato retornou à Carolina do Norte para fazer uma ressonância magnética e na quinta-feira de manhã foi submetido a uma cirurgia.
Com a temporada da NASCAR voltando a acontecer em Richmond Raceway em 11 de agosto, ele sabia que teria que ajustar a maneira como trabalhava no Toyota nº 20 de Christopher Bell. O chefe do carro, Chris Sherwood, foi nomeado chefe de equipe interino enquanto Stevens montava uma oficina na sede da Joe Gibbs Racing em Huntersville, Carolina do Norte.
“É exatamente o mesmo papel, você só não está na pista”, disse Stevens ao NASCAR.com na manhã de domingo em Watkins Glen International, local da corrida de playoff das oitavas de final (15h ET, EUA). “Você não tem mãos, olhos em tudo, então você está confiando muito mais no seu pessoal. Quanto às funções e responsabilidades, não mudou.”
A única coisa que mudou durante os fins de semana foram os debriefs. Em vez de se reunir em um grupo no team hauler, Stevens entrava na conversa via Zoom ou por telefone.
“Eu realmente não notei muita diferença”, afirmou Bell. “Além de [Stevens] estar lá e ter sua presença ao redor da equipe, foi importante. Quanto ao desempenho na pista, não acho que tenha feito muita diferença.”
Durante o trecho de quatro semanas para encerrar a temporada regular, Bell teve três resultados entre os 10 primeiros. A única exceção foi se envolver em um acidente envolvendo vários carros no Michigan International Speedway quando Kyle Larson girou perto da frente do grid.
Stevens retornou à pista pela primeira vez no Atlanta Motor Speedway para apenas o dia da corrida. Ele estava mancando com grandes aparelhos nas pernas, medindo do joelho até a canela, travando as pernas esticadas. Ele disse que estava tendo que “andar como Frankenstein”.
A logística de entrar e sair do avião, além de entrar e sair do box, foi planejada. Mas ele tinha espaço suficiente para entrar furtivamente e ficar um pouco confortável.
Este fim de semana em Watkins Glen International marca o primeiro fim de semana de corrida completa de Stevens de volta à pista. Ele consegue andar muito mais facilmente agora, com um suporte menor. Ele estava feliz por estar de volta à pista.
“Acho que já estou bem avançado agora — seis semanas após a cirurgia, que é a marca em que eles vão começar a deixar você dobrar os joelhos”, ele disse. “É difícil se locomover quando você não consegue dobrar os joelhos.”
O Toyota número 20 receberá a bandeira verde na 17ª posição na segunda corrida de hoje da Rodada de 16. Bell entra no evento de 90 voltas em terceiro no grid do playoff, com uma vantagem de 40 pontos sobre Brad Keselowski, que é o primeiro piloto do lado de fora olhando para dentro.
“Não fomos tão bons quanto queríamos ser nos treinos, mas melhoramos um pouco”, disse Stevens. “Não nos classificamos bem, mas a corrida vai ser um animal diferente. Também não nos classificamos tão bem no ano passado e terminamos em terceiro.
“Você tem que manter a perspectiva do que estamos tentando fazer aqui. Estamos tentando avançar para a próxima rodada. Precisamos ter um dia sólido, limitar nossos erros e capitalizar os erros dos outros e ir para casa felizes.”
Em três largadas em Watkins Glen, Bell nunca terminou pior que o oitavo lugar.
Fonte: NASCAR