Panorama IndyCast Brasil #3

por Fabio Mota

Salve Pessoal,

A IndyCar caminha para a sua primeira prova em um misto permanente nesta temporada, em Barber, no Alabama. Os desafios que virão com esta pista? Esta é uma questão completamente sem resposta pois, mesmo com 3 vitórias da Penske, as provas têm sido decididas somente no final… As surpresas tem sido uma constante desde os treinos e no inicio das corridas. Isso mostra o quanto a categoria tem entregue o que tem sido prometido. Mas é claro que a cabeça de todos os envolvidos e os fãs já consideram o mês de maio chegando…
Todavia, as corridas em Barber são surpreendentes. Este não é o meu circuito preferido, mas sempre teremos a certeza de forte competitividade dentro de ambientes diversos… então, vamos esperar e seguir com a emoção.


Ainda sobre os bastidores, a entrada de novas pistas no lugar dos ovais é algo que vem sendo trabalhado de maneira muito firme e persistente. Fontana deixará de ser um super speedway, logo não sabemos quando teremos novidades ali. Existem diversas opções nos Estados Unidos, porém uma grande barreira pode impactar esta negociação. Trata-se da Nascar, pois existem várias pistas onde a prioridade e exclusividade fazem frente.
Ainda em relação aos ovais, muitos desses estão em ambientes isolados de grandes centros. Depois de eventos em Saint Pete. e Long Beach, com maciça presença de público, ver arquibancadas vazias é algo realmente desconfortável.
O circuito de Fort Worth, o Texas Motorspeedway, tem sua prioridade com a Nascar e isso é claro pelo malfadado PJ1. Pessoalmente, não acho que a Indy deveria voltar para este oval, assim como para Las Vegas. São traçados similares e, na minha opinião, extremamente perigosos para uma pista de 1,5 milha.


Sobre a internacionalização, muito tem se falado na comunidade IndyCar sobre possibilidades fora dos Estados Unidos. A etapa de Toronto retorna este ano e existe as possibilidades de mais provas no Canadá e México, com breves novidades. Os custos estão cada vez maiores e o trauma do que ocorreu décadas atrás ainda reverbera dentro dos escritórios da IndyCar e equipes.
O Brasil é um dos maiores mercados da Indy, há anos, e ainda atrai grande interesse. Mas os custos atrelados, transporte, licenciamento, investimentos internos…. há necessidade de um grande apelo para realizar provas aqui ou em qualquer pista fora dos Estados Unidos.
O grande triunfo neste fracasso de modelo foi para a Nascar, que se notabilizou como a grande categoria americana. Atualmente é notório ver o crescimento da IndyCar, mas ainda restam grandes desafios e ajustes. Em meu raciocínio, que não é oficial da empresa administradora, não vejo uma movimentação antes de 2026.
Existe um novo carro chegando e todo o investimento que tais ações serão atreladas. Uma nova montadora é extremamente necessária e o cenário direcionado à Toyota é cada vez mais real. Mas… vamos aguardar.


Quem puder assistir, quem ainda não o fez, o excelente programa do IndyCast – Encontro de Gigantes #6, com o Willy Herrmann e Carlo Gancia, onde falamos muito sobre os modelos de inovação para os próximos anos… está realmente imperdível.


Liberty Media querendo comprar a Indy?? Ahhh.. “aquela categoria não é rentável…”

Saiba mais: indycastbrasil.com.br

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