Justin Marks anunciou em 6 de janeiro que o piloto da NTT INDYCAR SERIES e coproprietário da Meyer Shank Racing, Helio Castroneves, pilotará o carro PROJECT91 da Trackhouse Racing na tentativa de se classificar para a Daytona 500 em 16 de fevereiro no Daytona International Speedway.
Contratar um quatro vezes vencedor da Indianápolis 500 para pilotar seu carro da NASCAR Cup Series pode não ser o único envolvimento de Marks com “O Maior Espetáculo das Corridas”.
Segundo o jornalista Eric Smith, Marks demonstrou interesse em levar em breve a Trackhouse Racing, uma equipe da qual ele é coproprietário com Armando Christian Perez, mais conhecido pelo nome musical Pitbull, para a Indianápolis 500 apresentada pela Gainbridge.
“A Indianápolis 500 está lá em cima”, disse Marks.
Marks não faz proclamações sem substância. Ele é barulhento, mas calculado em sua abordagem para forjar um caminho para fazer sonhos se tornarem realidade. Não há muitas instâncias em que Marks fala fora de hora.
Grandes sonhos se realizam, mesmo com obstáculos.
Marks, um ex-piloto de corrida de 43 anos, alugou um carro e começou a Trackhouse Racing em 2021. Sem um carro disponível para 2022, a Trackhouse comprou a operação NASCAR da Chip Ganassi Racing quando ela não estava à venda, incluindo a aquisição de ambos os carros. Marks ajudou a construir uma equipe poderosa da NASCAR, chegando ao Championship 4 com Ross Chastain em 2022 e tendo um piloto elegível para os playoffs nas últimas três temporadas.
Marks jurou ser diferente e nunca quis ficar estagnado. Ele também criou o PROJECT91 em 2022 com a intenção de expandir o alcance global da organização ao lançar uma inscrição na Cup Series para renomados pilotos de corrida internacionais.
Um ano depois, o Trackhouse Entertainment Group anunciou que assumiria a participação da RNF Racing na MotoGP, e a equipe começou a competir no nível mais alto das corridas de motociclismo de estrada em 2024.
Colocar veículos em diversas disciplinas diferentes do automobilismo é a prova de que a inscrição da Trackhouse Racing na Indianápolis 500 não é apenas conversa fiada.
A corrida anual do fim de semana do Memorial Day é a razão pela qual Marks escolheu o automobilismo, citando o fato de ter se sentado nas arquibancadas com seu pai na Indianápolis 500 de 1995, o que despertou uma paixão da qual ele não conseguia se livrar.
“Fiquei tão comovido e tão cativado pela Indianápolis 500, e foi realmente aquele momento em que eu soube que a pista de corrida seria meu lar, de alguma forma, por toda a minha vida”, disse Marks. “A Indianápolis 500 realmente consolidou a paixão que eu tinha pelo automobilismo e me colocou no caminho para começar a pensar nisso como uma carreira.”
Marks, com uma agenda ocupada, ainda se afasta e visita o Indianapolis Motor Speedway todo mês de maio para um dia de treino. Ele e Michael Shank, coproprietário da Meyer Shank Racing, são amigos. Assim como ele e o icônico dono da equipe NTT INDYCAR SERIES, Chip Ganassi. Marks gosta de vir a Indy para visitar e conversar com seus amigos, mas acima de tudo, ele se deleita no ambiente das máquinas da NTT INDYCAR SERIES circulando o oval de 2,5 milhas a mais de 230 mph.
“É uma experiência incrível só de estar lá assistindo”, disse Marks. “Certamente é um sonho meu ter a Trackhouse representada naquela corrida. Há discussões contínuas. Não é pouca coisa. É algo que nós olhamos como empresa há vários anos. Acho que quando chegar a hora, vamos dar uma olhada bem séria nisso.
“Obviamente, não estaremos competindo na corrida em 2025, mas há discussões em andamento sobre como fazer algo assim acontecer. Está no topo da minha lista pessoal, e então eu tenho que resolver o negócio, o comercial, as parcerias e tudo isso, para descobrir como fazer isso de uma forma significativa e competitiva.
“Não acredito que a Trackhouse estará completa sem que compitamos na maior corrida de monopostos do mundo.”
Fonte: Indycar