Salve Pessoal,
Mais um panorama IndyCast chegando… E desta vez em fase final de campeonato. A IndyCar vem apresentando, em especial em seus dois últimos eventos corridas longas afetadas pela chuva, mas que ao final de cada espera, provou-se que valeu demais a pena a espera… O Music City com a incrível vitória de Scott Dixon na sua melhor maneira de aparecer e mostrar que é um cara diferenciado assim como é a prova viva que vivemos a história daquele que pode até não ser o maior de todos os tempos, mas os números e a forma com quem trabalha sempre motivado. Conhecendo Chip Ganassi como ele é, impaciente e prático como é, ter um piloto há mais de 21 anos (considerando o ano de 2002 na CART) é a prova de que o neozelandês é diferenciado em sua forma de sobreviver ao Helmutt Marko da América.

Ainda falando pelos lados da equipe do velho Chip, a questão jurídica envolvendo Alex Palou, CGR e seus advogados e a McLaren ainda não tem uma luz ao final deste túnel. Minha preocupação é que o piloto espanhol possa ser o mais prejudicado em sua preparação pois parece ser certo que a F1 em 2023 não seja mais o seu foco de atenção e da equipe de Woking, de acordo com notícias da Europa. Esta questão de ir ou não, ficar e ter de aturar um clima não muito propicio será tenso. Vendo as possibilidades também que a CGR está vendo em suas possibilidades, o cenário também não é muito promissor. Fala-se muito agora em Felix Rosenqvist, mas, para refrescar a memória de muitos, antes de seguir para a McLaren, o sueco tinha guiado o malfadado #10.
Rinus VK está de contrato renovado com a ECR e, em minha opinião, seria uma grande possibilidade para a Chip Ganassi assim como acredito que poderia ser uma boa possibilidade ao querido competidor holandês. David Malukas, após a grande exibição no GP de St. Louis (Ex-Gateway) pode-se acender uma chama interessante sobre o lituano.

Hélio Castroneves renova seu contrato com a Meyer Shank Racing. Conhecendo o Hélio como conhecemos, este ano tem sido enfadonho ao seu desenvolvimento profissional. A equipe trouxe grandes expectativas com a chegada de Simon Pagenaud, mas somente o francês teve alguns raros e bons momentos. Castroneves fez uma grande corrida em Indianápolis, porém ficou devendo em outras corridas. Não pelo esforço e determinação do brasileiro, mas por erros nítidos da equipe. Com a troca de seu engenheiro de pista, entender que este ano, com mais, duas etapas, será mais um aprendizado e entendimento.
Para maiores informações sobre os GPs de Nashville (ou Crashville) e Saint Louis, recomendo lerem as colunas do Everton Rupel, bem conhecido como o Playmobil.
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Chegamos na reta final do campeonato. Duas provas em setembro e o campeonato de 2022 já será história. Por mais que entenda as necessidades de TV, ter um campeonato tão curto não é algo interessante ao publico consumidor da IndyCar, seja este in loco ou mesmo aquela, que é a grande maioria, que acompanha de sua casa. Mas não existe ainda um cenário mais propício como nos anos anteriores pré-fusão.
Portland é uma pista teoricamente simples, porém incrível e creio que teremos um grande evento ali. É uma pista muito complicada, já na sua largada, com aquele “grampo” ao final da reta pois afunila-se os carros, muitas vezes em filas de 4 ou 5 carros. Raramente não temos ali alguma confusão.
Já em Laguna Seca teremos o encerramento da temporada. Tenho minhas criticas pessoais à pista por sua desatualização desde os acidentes de Gonzalo Rodriguez (RIP) e Patrick Carpentier. Trata-se de um mercado muito interessante para a categoria porem entendo que uma atualização seria muito benvinda. É uma pista que parou no tempo, todavia é uma opção muito mais interessante que a chatíssima Infineon (Sonoma).
O campeonato chega com até 7 pilotos disputando o titulo matematicamente. Uns com mais e outros com menos chances. Venho, em partes criticando a Penske por causa de sua forma apagada em Indianápolis, porém a equipe tem sido claramente a organização que amamos. Meu grande receio com a Penske Entretainment seria a o afastamento do Capitão Roger Penske na mureta, mas os estrategistas do time, com o apoio forte de Tim Cindric tem sido fundamental para que os pilotos estejam focados na disputa do campeonato.

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Em contatos do IndyCast Brasil com jornalistas influentes na IndyCar assim como dirigentes, ouviu-se uma possibilidade de corrida da IndyCar no Rio de Janeiro, no Parque Olímpico onde, outrora, era o Autódromo Internacional Nelson Piquet. Sou oriundo do Rio de Janeiro e posso afirmar. Não há espaço hoje na capital fluminense a não ser que uma grande boa vontade dos “caciques” da cidade possa unir-se em um objetivo comum. Mas a cidade e o estado principalmente precisam ser assertivos.
Recentemente um novo autódromo foi anunciado na região sul fluminense, na região de Itatiaia onde algumas fábricas e montadoras estão instaladas. Existe uma estrutura de hotelaria interessante mas que, para num futuro, seja mais ampla. Mas considerando, ter um evento internacional a mais de 180 KMs da capital fluminense e alguns 250 da capital paulista…
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Até a próxima.
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