Fala galera do Ao Volante! Tudo beleza?
Vocês estão mais acostumados às minhas palavras e com minha presença lá no IndyCast Brasil,
ótimo canal sobre a IndyCar do qual me desligo totalmente até o final do ano. Aceitei recentemente o convite do professor Gildo (depois de muita insistência) para dar as caras por aqui. E vou falar dela, a IndyCar ou a Fórmula Indy.
Eu sigo o motorsport na TV desde 1986, mas era só a Fórmula 1. Era fã do Senna e do Rosberg. Eu sabia da existência da ‘F-CART’ na Revista Quatro Rodas, revista da qual me tornei leitor em 1986 também e entendi ali as diferenças das duas categorias, mas não assistia: só tinha uma TV em casa e quem mandava nela era meu pai.
A lembrança mais remota que tenho da Indy na TV, não sei se é 1986 ou 1987, um carro verde da Skoal Bandit acidentado e seu piloto Ed Pimm sendo resgatado por ambulância na pista. Mudei de canal.
Avançaremos, pois, no tempo, para o ano de 1989. Ficou acordado em casa que eu poderia assistir a Fórmula Indy (que passava na Bandeirantes) também, além da Fórmula 1. Eu estava com 11 para 12 anos e era leitor também da Revista Grid e nela estava lá a Fórmula Indy, toda linda.
Phoenix e Long Beach, tradicionais pistas da categoria, foram as duas primeiras provas respectivamente e não sei por quê não as vi. Creio que não foram transmitidas. Então, assim sendo, minha 1ª vez assistindo uma corrida da Indy na TV seria logo as 500 Milhas de Indianápolis daquele ano.
Sem acompanhar treinos, acompanhando somente a Grid que era mensal, pois a assinatura da Quatro Rodas não foi renovada, lá fui eu, assistir na voz de Luciano do Valle a maior corrida do mundo: sim, eu já tinha noção disso.
E que corrida, senhoras e senhores, que corrida! Que susto com Kevin Cogan partindo seu carro ao meio ao rodar na curva 4 e espatifá-lo na mureta dos pits. Que som! Que velocidade! Um ídolo das pistas, Emerson Fittipaldi, doutrinando no templo, com gente de alto calibre na disputa como Mario Andretti, Rick Mears, Al Unser Sr e Al Unser Jr…
O final eletrizante, eternizado na voz de Luciano do Valle foi a cereja do bolo, o melhor final que uma corrida tão incrível podia ter. Imagina isso na cabeça de um guri de 11 anos de idade, já amante das corridas. A paixão pela IndyCar, a Fórmula Indy, foi instalada com sucesso.
E Al Unser Jr foi pro muro. (Foto: IndyCar)
Por enquanto é isso. Contei um pouco de mim aqui, sobre a paixão pela Fórmula Indy, IndyCar.
Pode ser que nos encontremos mais por aqui, fechado? Abraço e até mais!