Panorama Indycast Brasil #21

Olá amigos do Panorama IndyCast Brasil,

A temporada de 2023começou e… daquela forma que mais esperamos.. com incertezas sobre o andamento e resultado final. Foi surpreendente? Sim… confesso que não esperava…, mas… tudo bem. Iniciar a temporada em St. Pete é um dos grandes acertos da categoria. Em muitos lugares no país encontramos ambiente completamente instável por conta de frio, e em alguns lugares com neve, enquanto na ensolarada Flórida, um clima extremamente agradável e próprio para um evento extremamente empolgante.

Apesar dos acidentes e diversos toques entre pilotos na corrida, o GP de Saint Petersburg foi bem movimentado. Muitos podem até não ter gostado tanto da etapa inicial do NTT IndyCar Series, mas eu, pessoalmente, confesso que achei muito interessante. Para melhores e esclarecedores detalhes, leia a super coluna do não menos super #Playmobil em COMEÇOUUUUU!!! (indycastbrasil.com.br).

O que gostaria de escrever e conversar é sobre como este carro Dallara é duro… é forte o suficiente para suportar pancadas realmente fortes. Nenhum carro de corrida é 100% seguro, longe disso. Mas estes chassis da Indy têm demonstrado, através dos anos, um amadurecimento em relação a questões de segurança. É certo que não deveremos mais ver estes carros nos “grandões” como Michigan e Fontana – esta última já em avançado processo de desativação – mas também pistas complexas como Forth Worth e Iowa deram mostras deste carro realmente ser um projeto que foi concebido com modelo de foco em segurança.

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Ainda segundo que conversamos com o Ricardo Juncos e também, de forma reservada, com outras pessoas chave de equipes, a posição é quase que unanime em relação a manutenção do atual programa. Os novos modelos de motores com a tão falada hibridização assim como trabalhos com massas de dados para que os pontos críticos do carro possam, dentro de uma limitação, ter um suporte estratégico.

No mais, o carro será este e espero que mantenham os pés realmente no chão. Muitos dos fãs esperam um novo, um algo diferente. Mas… o momento não é esse. Um carro novo não é a garantia de uma grane mudança de mindset da categoria. Muito pelo contrário. Reynard e Lola focaram anos com a mesma base de produtos em seus programas. A  Penske inovou com o PC27 depois de anos com os carros da classe Nigel Bennett e, infelizmente também não tivemos grande sucesso. Ou ainda podemos falar do mal fadado DP01 que a ChampCar utilizou em seus derradeiros momentos.

O mundo atual está em um completo devaneio onde investimentos estão sendo reduzidos, interrompidos ou mesmo congelados. Diversas empresas estão passando por estágios de redução de operações em suas estruturas ou mesmo encerrando seus negócios. O fã de corridas, e o da IndyCar não fica atrás, tem esta ansiedade em relação a novidades e uma certa “inovação”. Para tudo isso meus amigos, precisamos de dinheiro, de muito dinheiro e este… realmente está bem escasso. Atualmente as operações se pagam e com um controle de custos bem forte. E em uma opinião pessoal bem sincera? Estão mais que certos.

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E tivemos uma boa novidade na cobertura da TV Cultura. Além da manutenção do grande Gefferson Kern, temos agora a Bia Figueiredo. Ela chega numa forma de “substituição” ao Rodrigo Mattar. Mas pessoal, não vamos entender que um tirou o lugar do outro ou o outro perdeu por causa disso ou daquilo. E isso é algo que devemos respeitar dentro dos sigilos corporativos.

Mas, como falei com ele diretamente após a corrida, o Gefferson estava com um semblante mais alegre. E isso é muito bom!!! Os fãs agradecem.

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A IndyCar tem uma “folga” até o primeiro final de semana de abril com o GP do Texas. Mas o IndyCast Brasil não para. Além de nossas programações exclusivas e internacionais, estaremos com coberturas especiais com as provas de longa duração da IMSA e WEC em Sebring. Nosso amigo e membro do IndyCast Brasil Mateus Longo vem apara reforçar o time com muito conhecimento e experiência neste modelo de provas. Fiquem atentos pois será incrível.

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Ainda sobre as programações do IndyCast Brasil fiquem atentos e continuem a inscrever-se em nossos canais de redes sociais e no nosso novo website, construído pela GP Services, do nosso amigo e também membro do IndyCast Brasil Gildo Pires.

Um grande abraço e até a próxima.

Fabio Mota

Panorama IndyCast Brasil #20

Olá amigos do Panorama IndyCast Brasil,

E chegamos a abertura da NTT IndyCar Series 2023. Lá pelos idos dos anos 90 e inicio dos2000, este era um super evento esperado pela comunidade Indy pelo mundo. Era o conhecido Spring Training, tradicionalmente realizado em Homestead – Miami. Era um evento para apresentação de equipes, carros, patrocinadores, pilotos e staff. Eram dias de muita mídia e algumas atividades de pista. Mas já aquecia o coração do fã que estava aguardando o inicio das atividades da temporada.

O mesmo ocorreu nesta semana lá no longínquo Thermal Club, na Califórnia. Antes que perguntem, não tem jeito… É necessário fazer este tipo de evento em lugares onde não há neve, frio, chuva… e se não for na Florida, o mesmo só poderia ocorrer no Arizona, parte do Texas ou Califórnia. Nunca imaginei por que não fazer em Las Vegas, mas a história da Indy e a cidade do Jogo ainda traz alguns traumas em relação ao GP de 2011.

Poucas novidades de layout de carros e nenhuma novidade técnica pois teremos mais um ano com o chassis atual, os motores serão ainda os Chevy e os Honda com a parte pneumática da Bridgestone. As grandes novidades, parcas por sinal, estão em alguns esquemas de pintura de carros.

A E.C.Racing, de Ed Carpenter trouxe uma novidade com o mesmo suporte de patrocínio porém com cores diferentes. Realmente, os carros ficaram belíssimos, mas… não serão os únicos liveries da equipe neste ano. A IndyCar permite que as equipes usem apoios de patrocínios regionais, podendo assim mudarem as cores drasticamente. É um fator altamente justificável para a sustentabilidade das equipes.

A Penske chegou com seus carros já esperados… Will Power com o mesmo esquema de 2022, Scott McLaughlin com o carro da Pennzoil – este, por contrato, apenas em Indy – e Joseph Newgarden com um layout muito bonito da Shell com predominância vermelha, que lembrava muito os carros da Target Chip Ganassi nos anos 90 e 2000. Mas acredito também que este esquema será como base apenas nas 500 milhas.

A Ganassi vem com a surpresa do seu carro #11 em tons verdes, porém os demais carros seguem nos mesmos padrões de 2022, exceto pela partida da NTT Data para a McLaren… seria o carro de Alex Palou mas… Demais carros e pilotos seguem, excepcionalmente pois Marcus Armstrong não fará os circuitos ovais. Para este tipo de circuito, o veloz e louco Takuma Sato assume o volante.

Por falar na tradicional equipe, a operação da McLaren foi expandida para um terceiro carro. Permanecem Felix Rosenqvist e Pato O´Ward e chegam Alex Rossi e a NTT Data.  Espera-se um ano melhor, principalmente se o mexicano manter o foco na categoria americana… Pessoalmente espero muito de Tony Kanaan… Creio que teremos uma grande participação de nosso representante. Especula-se que esta poderá ser a ultima corrida do Tony… vamos aguardar. De toda forma, não precisa provar mais nada.

Hélio Castroneves e Simon Pagenaud retornam com a MSR. Espera-se melhores resultados dos pilotos, especialmente do 4 vezes vencedor das 500 milhas. Não por deficiência dele mas pelo fato da equipe ter andado muito para trás em relação a 2021.

Deixei a Andretti como um destaque maior pois a equipe, estruturalmente, como companhia, passa por um forte cenário de perda de foco. A associação com a Cadillac tem por objetivo o ingresso na F1, estão associados com a WTR para IMSA e WEC, possuem uma operação na F E, além da IndyCar. Quem lembra das trapalhadas da equipe em 2022, especialmente em MidOhio, percebe-se que a equipe precisa de um olhar muito forte e direcionado para dentro de seu Head Quarter. Os pilotos serão os mesmos de 2022, exceto pela saída de Alex Rossi e a chegada de Kyle Kirkwood. Ainda reforço que Romain Grosjean pode entregar muito mais que tem feito, ainda falta a primeira vitória e, quando esta chegar, será como uma porteira aberta. Colton Herta precisa aprender a parar de estragar um final de semana. Já falamos nas programações do IndyCast Brasil assim como por outras colunas no site do IndyCast Brasil que não adianta o pai, e ex-piloto Brian Herta, passar a mão na cabeça do “menino”. Falta um comando mais forte na equipe… um cenários com maior orientação no resultado. Já o caso de Kirkwood, no passado acabou andando mais que o parco carro da Foyt.. vamos esperar… Devlin e Marco Andretti? Bem… comentem nesta coluna ou nossas redes sociais…

A Juncos Hollinger é outra que veio com uma mudança agressiva de imagem. Fizeram um razoável campeonato no ano passado com Callun Illot tendo boas oportunidades de apresentar bons resultados. Com a adição de um segundo carro, espera-se que a troca de informações seja mais positiva.  Agustin Canapino é um excelente piloto de turismo mas os carros Indy têm configurações e reações totalmente distintas. Será muito positivo para a America do Sul ter esta renovação… é algo que precisamos com muita urgência no Brasil. Esperava esta questão do Drugovich mas… preferiu assistir aos “emocionantes” GPs da Formula 1.

Sobre Foyt, DRR, Paretta e Rahal, tenho uma opinião muito comum a todas… Tentarão fazer número, mas com pouca eficácia e eficiência.

Então pessoal, vamos manter esta incrível roda girando e colocarmos mais brasileiros lá!!

Um forte abraço e até a próxima.

Fabio Mota.

PS.: Fiquem atentos em nossas redes sociais, o IndyCast Brasil continua sendo o único canal que trás grandes papos com profissionais do passado e presente da IndyCar na América e Europa. Aguardem as novidades.

Mais informações: www.indycastbrasil.com.br

Panorama IndyCast Brasil #19

Olá amigos do Panorama IndyCast Brasil,

 Mesmo com o devido atraso para devidas saudações de novo ano, este é o meu desejo pessoal e de todos os amigos do IndyCast Brasil. Será um ano de desafios, mas, para os que creem na misericórdia do Criador – este é o meu caso – tenhamos fé nas melhores coisas.

As equipes da Indy já começam a despertar, mesmo no meio do inverno na América. As equipes já começam nos próximos dias 02 e 03 de fevereiro uma sequência de testes coletivos, os Open Tests, que ocorrerão em Thermal Club, na Califórnia. Na verdade, acaba sendo mais uma oportunidade de apresentação de estruturas funcionais, novas marcas e patrocinadores…, mas, sem muitas novidades. Kyle Kirkwood segue para a Andretti e algumas outras negociações estão surgindo, mas… ainda não de tão grandioso neste momento, a não ser que as fontes do IndyCast Brasil estejam segurando mais informações. Como já foi falado, o calendário será o mesmo de 2022 – com seus altos e não tão altos assim – e os esquemas de TV aqui no Brasil deverão ser mantidos. Teremos transmissões para todos os gostos.

Talvez uma das grandes frustrações ainda é o tão falado novo esquema com conceitos hibridos que ainda não será lançado neste ano de 2023. Mas, por mais que estejamos com esta ausência de updates nos kits de corrida e poucos testes, é algo que já imaginamos por questões comerciais e uma tentativa de “igualar” o show. A Indy tem em sua essência, disputas vorazes assim como uma determinada tecnologia aplicada. Nos últimos anos temos visto um congelamento de regras um tanto mais forte, porém as experiências do passado deixam todos os executivos em estado de atenção, no caso equipes e pilotos.

Talvez uma das grandes frustrações ainda é o tão falado novo esquema com conceitos hibridos que ainda não será lançado neste ano de 2023. Mas, por mais que estejamos com esta ausência de updates nos kits de corrida e poucos testes, é algo que já imaginamos por questões comerciais e uma tentativa de “igualar” o show. A Indy tem em sua essência, disputas vorazes assim como uma determinada tecnologia aplicada. Nos últimos anos temos visto um congelamento de regras um tanto mais forte, porém as experiências do passado deixam todos os executivos em estado de atenção, no caso equipes e pilotos.

Talvez uma das grandes frustrações ainda é o tão falado novo esquema com conceitos hibridos que ainda não será lançado neste ano de 2023. Mas, por mais que estejamos com esta ausência de updates nos kits de corrida e poucos testes, é algo que já imaginamos por questões comerciais e uma tentativa de “igualar” o show. A Indy tem em sua essência, disputas vorazes assim como uma determinada tecnologia aplicada. Nos últimos anos temos visto um congelamento de regras um tanto mais forte, porém as experiências do passado deixam todos os executivos em estado de atenção, no caso equipes e pilotos.

Gostemos ou não, este é o nosso cenário que teremos e, a não ser um grande e poupudo check com alguns milhões de dólares surja, não devemos esperar nenhum milagre tecnológico. Sinceramente, eu quero ver competição e regularidade. se for para ver altíssima tecnologia e custos, a F1 está aí…, mas em matéria de entregas…

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 A Andretti anunciou uma forte parceria com a Chevrolet para o programa F1. Esta, no caso, entraria com uma de suas mais fortes marcas, que é a Cadillac. Os ítalo-americanos de Nazareth garantem que não deixarão a Indy ou mesmo demais operações para ficarem focados apenas na F1. Mas, como estamos escrevendo e conversando em nossas programações já faz algum tempo, se não ocorrer um foco, uma prioridade, todos os demais esforços poderão perder-se neste caso. E, gostemos ou não, a Andretti é um dos pilares atuais na IndyCar.

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O ano de 2023 chega para os lados da F1 com um recorde nos… Estados Unidos. Teremos três corridas super interessantes este ano em terras americanas. Além da corrida em COTA – Austin, que é uma das que mais gosto no calendário, e do GP de Miami, que foi um sucesso, este ano teremos também a F1 de volta a Las Vegas. Mas… o que isso tem a ver com a Indy. Não há uma guerra técnica, mas sim, uma batalha comercial com investidores e patrocinadores. A grande vantagem da Indy é que podemos perceber que diversas marcas se associam à categoria por sua solidez e agora estabilidade. Porém existe o risco de possibilidades que viriam para os lados de Indianápolis seguirem com maior exposição, e claro investimento, para os lados da categoria do velho mundo…

Os americanos finalmente descobriram a F1 e o GP de Miami, mesmo com suas falhas de governança, foi um sucesso de público. Las Vegas promete ser outro grande evento. Mas um ponto ainda não foi calculado pelos europeus. A corrida local tem um fuso horário de até 4 horas para o Brasil e na Europa este poderá ser uma influência de baixas audiências.

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Hélio Castroneves entra em mais um ano completo na Meyer-Shank e esperamos melhor sorte para ele neste ano e que toda a cota de azar tenha ficado em 2022. Tony estreia pela McLaren para fazer, possivelmente, sua corrida de despedida. Somando os anos de CART e IRL, posteriormente IndyCar, são 25 anos do bom baiano, desde 1998 guiando estes velozes e incríveis carros.

Infelizmente estamos sem renovação de nossos pilotos. Espera-se maiores e melhores investimentos. Manter este legado que o nosso país conquistou com tanto esforço de nossos heróis é algo que, muitas vezes, infelizmente, precisamos fazer com mais ações fora de pistas, no caso, de investimentos. Possuímos uma excelente cobertura televisiva além do apoio de streamings e blogs e publicações. O Blog da Indy constantemente está nas corridas in loco assim como o IndyCast Brasil estará cobrindo as 500 milhas de Indianápolis deste ano.

Então pessoal, vamos manter esta incrível roda girando e colocarmos mais brasileiros lá!!

Um forte abraço e até a próxima.

Fabio Mota.

Saiba mais: indycastbrasil.com.br

Panorama IndyCast Brasil #18

Olá amigos do Panorama IndyCast Brasil,

Estamos na contagem regressiva, restando menos de 100 dias para a abertura do campeonato da NTT IndyCar 2023. Sem muitas informações atuais, as equipes estão em suas oficias, escritórios e com representantes acertando os últimos detalhes, mas, já adiantando sem muitas novidades… a não ser que uma bomba real ocorra e, assim, seria uma grande surpresa.

Hoje é um dia especial e extremamente repetitivo, especialmente depois de 1994 quando o Brasil e o mundo perderam um dos maiores pilotos de todo uma geração e que, até hoje, causa um misto de boas saudades e uma tristeza grande.

Era um distante 20 de dezembro de 1992, diretamente do Firebird Raceway, uma pista muito pequena, porém ideal para que as equipes possam trabalhar condições básicas nos acertos dos carros. As condições climáticas também favoreciam nesta época do ano, visto que os EUA estavam em um rigoroso inverno, carregado nas nevascas. A orientação da equipe Penske, com Nigel Beresford a frente e com Rick Mears apoiando as primeiras atenções ao carro e o Rick Rinaman então chefe dos mecânicos e um dos responsáveis pelo novo carro na pista, Emerson Fittipaldi apresentou o PC21/22 Hybrid – o carro de 1992 com diversas condições e peças do carro que venceu as 500 milhas de Indianápolis no ano seguinte. Emerson deu algumas voltas para preparo do carro e, logo após, Ayrton Senna assumiu o volante. Considerando a adaptação ao carro, dimensão x peso, aceleração e cambio, em poucas voltas, o tricampeão mundial de F1 girou tempos muito agressivos e mais velozes que Fittipaldi.

Bem… isso é muito comum a todos… considerando que, são 30 anos…

Mas… vamos lá, ao diferencial…

Silvia Vinhas foi a única reportes brasileira, na época da Rede Bandeirantes de TV, que estava no local. Em sua entrevista ao IndyCast Brasil, ela detalha informações importantes, como:

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Senna estava avesso a entrevistas, parecia não desejar polêmicas, mesmo que todo o acerto deste evento teria sido agendado pela Marlboro US e não havia nenhuma ilegalidade pois Senna era Free Agent, como os americanos consideram aqueles profissionais disponíveis no mercado.

Emerson, então detentor dos direitos de imagem da IndyCar no Brasil, era um dos mais entusiastas desta aventura pois, para Senna poderia ser mais uma experiência, mas para a Marlboro, Penske e IndyCar, seria um duro golpe na F1 visto que Nigel Mansel estava chegando também na Newman Haas, grande rival do time de Reading (hoje Mooresville).

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A Penske realmente tinha intenções de alinhar um terceiro carro para Ayrton Senna, mas desde que ele quisesse. Isso não estava claro naquele domingo seco no Arizona. A Marlboro garantiria este investimento junto à investidores e a própria Penske. Muito se falou nisso, que já haviam acertos e acertos verbais, mas NÃO!!! Senna estava buscando mais 1 ou 2 títulos na F1 para poder, depois, definir a sua vida. Por isso, talvez, a coisa não tenha sido tão rebuscada.

Financeiramente, o dinheiro não seria necessário para Ayrton Senna, que tinha sua vida resolvida e poderia até tirar o ano de 1993 sabático, aguardando um cenário melhor.

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O acerto teria sido um acerto? Trabalhar com o “se” é algo que não aceito de forma real. Tendo como base sua rápida adaptação, a categoria da equipe de Roger Penske e sendo Senna um talento genuíno… isso nos alimenta uma real possibilidade que sim, mas… nunca saberemos pois em 1993 ele correu pela McLaren e, pra mim, mesmo não vencendo o mundial de F1, foi a melhor temporada de sua vida. Correndo com um carro razoável e com motor fraquíssimo e sem tanto dinheiro para investir em desenvolvimento.

São 30 anos… parece que foi ontem… a saudade é que cresce a cada ano…

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A turma do IndyCast Brasil está em férias, mas nossas programações seguem em nosso site e nosso canal do YouTube – www.youtube.com/c/indycarbrasil – com uma programação de grandes entrevistas e especiais nestes últimos dois anos.

E… aguardem… muitas novidades em 2023.

Um excelente e verdadeiro Natal a todos… O Senhor Jesus Cristo nasceu!!!! E um 2023 esplendido a todos os familiares e amigos do IndyCast Brasil

Um forte abraço e até a próxima.

Fabio Mota.

Saiba mais: indycastbrasil.com.br

Panorama IndyCast Brasil #17

Olá amigos do Panorama IndyCast Brasil,

Depois de um tempo fora por outros compromissos e sem muitas atualizações devido ao recesso da IndyCar, cá estamos de volta com algumas análises.

Importante mencionar que o acordo e desacordo e posterior acordo entre Alex Palou, Chip Ganassi para 2023 parece ser não mais, como os americanos gostam de dizer de “multi Year”. O próximo ano parece mesmo ser o derradeiro do espanhol junto com a tradicional Ganassi já que diversas mudanças anteriormente sinalizadas pelo Panorama IndyCast Brasil e pelo IndyCast Brasil se tornaram realidade nestes últimos dias.

A NTT Data deixa a Ganassi depois de 10 anos e ruma para os lados da Arrow McLaren. Muito do acerto de Palou e McLaren teria este apontamento da gigante de soluções de Tecnologia da Informação. Talvez não seja para 2023, mas pelos próximos anos poderemos observar a possivel mudança de ares. Muito deste acordo envolvia também a F1 visto que Palou fez um excelente trabalho em 20221, sendo justamente campeão.

Ainda sobre a NTT Data, espera-se que esta parceria estará integrada também junto ao time da F1 visto que o interesse da NTT Data é a ampliação e divulgação de sua marca e estratégia de negócios. E, com isso, considera-se Alex Palou para este possivel cenário. Escrevo de forma possível pois não podemos desconsiderar Patricio O´Ward e Colton Herta… Enfim, é um cenário bem interessante para uma F1 cada vez mais ávida pela América.

O contrato inicial entre NTT e McLaren consideram apenas 10 corridas para o carro de Felix Rosenqvist. Para o próximo ano este número poderá aumentar, assim como o piloto também.

O time comercial da Chip Ganassi Racing já deve ter alguma carta na manga para esta substituição e espera-se que o anuncio seja breve.

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Ainda sobre a Ganassi, algumas outras perdas efetivas para o time neste final de ano são deveras

impactantes. Tony  Kanaan acertou sua ioda para o quarto carro da Arrow McLaren visando a disputa das 500 milhas de Indianápolis. Preferiu não esperar muito pelas “promessas “do velho Chip. Tony, considerando CART, IRL e IndyCar pós unificação, tem ao total 25 anos de excelentes serviços prestados e é digno de todos os aplausos.

A Carvana deixou a equipe após a ultima etapa em Laguna Seca e, com isso, Jimmy Johnson. Este retorna à Nascar como coproprietário e correrá em algumas etapas especificas, sem ter o compromisso de temporada cheia. Existem possibilidades ainda de vê-lo nas 500 milhas de Indianápolis. Vamos aguardar.

Jimmy Johnson é um piloto que não tinha nada a provar quando resolveu aceitar o convite e arriscar-se na IndyCar. Pode não ter sido brilhante como muitos esperavam, mas ele foi brilhante em ter a humildade suficiente para aprender, sendo este multi campeão na Nascar e ter seu nome no Hall of Fame.

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Hélio Castroneves segue na Meyer-Shank Racing junto à Simon Pagenaud e é esperado um melhor rendimento de pilotos, mas também do carro que, considerando 2021, andou para trás.

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Calendário do Indy 2023 definido e sem nenhuma surpresa ou mesmo alterações… Continuo com minha critica pessoal sobre a repetição do misto de Indianápolis assim como a manutenção do Texas Motor Speedway. É uma pista extremamente perigosa para carros da Indy assim como Las Vegas.

Sobre alguma possibilidade expansão internacional, o mais provável será algum evento no Mexico. Mas nada confirmado… lembrando ainda que possivelmente teremos um novo sistema de motorização nos carros em 2024. Já era para ter sido em 2023 as questões sanitárias e todo o seu impacto provocaram este atraso.

Então é isso. O Panorama IndyCast Brasil estará de volta semanalmente ou, em quaisquer situações consideradas urgentes. Fiquem de olha em nossas programações no nosso canal do Youtube – www.youtube.com/cindycarbrasil

Um forte abraço e até a próxima.

Fabio Mota.

Saiba mais: indycastbrasil.com.br

Panorama IndyCast Brasil #16

Salve Pessoal,

E chegamos a decisão do campeonato. A NTT IndyCar segue para Laguna Seca para definir seu grande campeão em 2022 para um campeonato eletrizante. Com cinco pilotos com chances reais de título, sem pontuações extras ou mesmo play offs, a IndyCar vem cumprindo a promessa de corridas incríveis e um campeonato cheio de possibilidades para seus pilotos e as equipes on, principalmente, os fãs da categoria têm a certeza que a emoção estará alinhada até os momentos finais, e se possível, mais decisivos.

Mas é importante ter em mente que o campeonato não está fervendo apenas dentro das pistas. Paralelamente as ações fora das pistas, com questões judiciais e negociações de equipes, pilotos e categorias tem aumentado de forma a gerar diversas possibilidades já para o final do ano de 2022.

Alex Palou, que a principio estava integralmente alinhado com a McLaren, ao que tudo parece, já está começando a demonstrar que não está tão forte assim em relação aos seus advogados. Esta análise vem pelo fato de que o piloto deseja voltar a viver na Europa e já deseja utilizar este fator como alinhamento de suporte nas questões que tangem à batalha que se espera vir nos próximos dias / semanas. A McLaren, por precaução, já removeu publicações em redes sociais assim como em publicações de mídia com visão de prevenção da imagem do piloto. Falou-se muito também de uma possibilidade de migração para a Haas, na Fórmula 1. Os próximos dias e semanas começarão a mostrar os cenários e caso isso venha a ser uma longa batalha, espera-se possibilidades de liminares alinhadas.

Ainda sobre a Haas, existe ainda uma possibilidade de Felipe Drugovich migrar para os lados do time de Gene Haas porém já existem algumas especulações que este possa aceitar a experiência de guiar na Indy, possivelmente no carro #10, de Alex Palou.

O ainda carro #10 da Ganassi é uma porta para outras possibilidades em relação ao ano que vem. Felix Rosenqvist já  deixou claro que não deseja seguir no plano da McLaren na Fórmula E, e o carro #10 passa a ser uma possibilidade já que na equipe de Zak Brown o Lineu p parece estar formado com Pato O’Ward, Alex Rossi deixando a Andretti e, quem sabe, Alex Palou. A confirmar se Juan Montoya fará as provas de maio em Indianapolis.

A vaga deixada por Rossi já foi preenchida por Kyle Kirkwood, mas depois do rebuliço do final de semana, mais uma vaga poderá ser aberta pelos lados do clã Andretti. Depois da quase renovação de Devlin deFrancesco, Colton Herta tem algumas condições bem estáveis junto a Alpha-Tauri depois do anuncio que Pierre Gasly seguirá para a Alpine.

O amigo leitor deve estar bem confuso em relação a estes gargalos, principalmente o carro #10 onde, após esta definição, outras ações ficarão claras, mas também é importante analisar o que será feito caso realmente os entraves burocráticos – relativo a Super Licença – necessita-se saber se a parceria com Bryan Herta será mantida e quem ocupará este cockpit.

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Um ponto de atenção com as possibilidades de Alex Palou e Colton Herta na próxima temporada da F1 deixa claro alguns pontos muito importantes e que talvez muitos não tenham percebido. A Liberty Media finalmente descobriu o valor dos dólares americanos em terras americanas. Neste ano já tivemos o GP de Miami – um sucesso – e teremos o GP dos Estados Unidos em Austin. Para o próximo ano, teremos a adição do GP de Las Vegas. A F1 entendeu que a América ainda é uma economia pujante assim como pode ser muito melhor trabalhada, ao contrario de eventos como Índia, Coreia do Sul, Barcelona entre outras. E ter american heroes é parte fundamental do negócio.

Um outro ponto de atenção é que a IndyCar volta a incomodar com suas corridas eletrizantes e resultados recheados de emoção. A Indy encerra 2022 muito forte a Europa voltou a perceber isso pois seu interesse nos Estados Unidos vem forte desde o ano de 2021 quando a pandemia do Covid-19 já dava os seus primeiros sinais de redução de esforços operacionais.

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A Indy ainda não anunciou as possibilidades de um terceiro fornecedor de motores e ter esta necessidade é algo extraordinariamente urgente visto que existem já claras limitações por parte dos atuais fabricantes. Falou-se de Toyota mas até agora não ocorreu nenhuma nova atualização.

Outro fator que se faz uma necessidade urgente é pensar em substituir o GP de Indianápolis II. Ter duas provas, em ocasiões diferentes com o mesmo traçado é algo que precisa ser analisado no que tange a não cair num tédio como ocorreu neste ano, assim como não ser um evento de apoio à Nascar dentro de sua própria casa.

A adição de um novo evento, sem espaçar o atual formato do calendário é extremamente necessário. Talvez voltar para Homestead ou mesmo pensar em outras possibilidades, mas é interessante analisar com cuidado. Analisar também a substituição do GP de Fort Worth, apurando-se se o mesmo seguirá para os próximos anos ou não.

Um abraço e até a próxima.

Fabio Mota.

Saiba mais: indycastbrasil.com.br

Panorama IndyCast Brasil #15

Salve Pessoal,

Mais um panorama IndyCast chegando… E desta vez em fase final de campeonato. A IndyCar vem apresentando, em especial em seus dois últimos eventos corridas longas afetadas pela chuva, mas que ao final de cada espera, provou-se que valeu demais a pena a espera… O Music City com a incrível vitória de Scott Dixon na sua melhor maneira de aparecer e mostrar que é um cara diferenciado assim como é a prova viva que vivemos a história daquele que pode até não ser o maior de todos os tempos, mas os números e a forma com quem trabalha sempre motivado. Conhecendo Chip Ganassi como ele é, impaciente e prático como é, ter um piloto há mais de 21 anos (considerando o ano de 2002 na CART) é a prova de que o neozelandês é diferenciado em sua forma de sobreviver ao Helmutt Marko da América.

Ainda falando pelos lados da equipe do velho Chip, a questão jurídica envolvendo Alex Palou, CGR e seus advogados e a McLaren ainda não tem uma luz ao final deste túnel. Minha preocupação é que o piloto espanhol possa ser o mais prejudicado em sua preparação pois parece ser certo que a F1 em 2023 não seja mais o seu foco de atenção e da equipe de Woking, de acordo com notícias da Europa. Esta questão de ir ou não, ficar e ter de aturar um clima não muito propicio será tenso. Vendo as possibilidades também que a CGR está vendo em suas possibilidades, o cenário também não é muito promissor. Fala-se muito agora em Felix Rosenqvist, mas, para refrescar a memória de muitos, antes de seguir para a McLaren, o sueco tinha guiado o malfadado #10.

Rinus VK está de contrato renovado com a ECR e, em minha opinião, seria uma grande possibilidade para a Chip Ganassi assim como acredito que poderia ser uma boa possibilidade ao querido competidor holandês. David Malukas, após a grande exibição no GP de St. Louis (Ex-Gateway) pode-se acender uma chama interessante sobre o lituano.

Hélio Castroneves renova seu contrato com a Meyer Shank Racing. Conhecendo o Hélio como conhecemos, este ano tem sido enfadonho ao seu desenvolvimento profissional. A equipe trouxe grandes expectativas com a chegada de Simon Pagenaud, mas somente o francês teve alguns raros e bons momentos. Castroneves fez uma grande corrida em Indianápolis, porém ficou devendo em outras corridas. Não pelo esforço e determinação do brasileiro, mas por erros nítidos da equipe. Com a troca de seu engenheiro de pista, entender que este ano, com mais, duas etapas, será mais um aprendizado e entendimento.

Para maiores informações sobre os GPs de Nashville (ou Crashville) e Saint Louis, recomendo lerem as colunas do Everton Rupel, bem conhecido como o Playmobil.

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 Chegamos na reta final do campeonato. Duas provas em setembro e o campeonato de 2022 já será história. Por mais que entenda as necessidades de TV, ter um campeonato tão curto não é algo interessante ao publico consumidor da IndyCar, seja este in loco ou mesmo aquela, que é a grande maioria, que acompanha de sua casa.  Mas não existe ainda um cenário mais propício como nos anos anteriores pré-fusão.

Portland é uma pista teoricamente simples, porém incrível e creio que teremos um grande evento ali. É uma pista muito complicada, já na sua largada, com aquele “grampo” ao final da reta pois afunila-se os carros, muitas vezes em filas de 4 ou 5 carros. Raramente não temos ali alguma confusão.

Já em Laguna Seca teremos o encerramento da temporada. Tenho minhas criticas pessoais à pista por sua desatualização desde os acidentes de Gonzalo Rodriguez (RIP) e Patrick Carpentier. Trata-se de um mercado muito interessante para a categoria porem entendo que uma atualização seria muito benvinda. É uma pista que parou no tempo, todavia é uma opção muito mais interessante que a chatíssima Infineon (Sonoma).

O campeonato chega com até 7 pilotos disputando o titulo matematicamente. Uns com mais e outros com menos chances. Venho, em partes criticando a Penske por causa de sua forma apagada em Indianápolis, porém a equipe tem sido claramente a organização que amamos. Meu grande receio com a Penske Entretainment seria a o afastamento do Capitão Roger Penske na mureta, mas os estrategistas do time, com o apoio forte de Tim Cindric tem sido fundamental para que os pilotos estejam focados na disputa do campeonato.

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Em contatos do IndyCast Brasil com jornalistas influentes na IndyCar assim como dirigentes, ouviu-se uma possibilidade de corrida da IndyCar no Rio de Janeiro, no Parque Olímpico onde, outrora, era o Autódromo Internacional Nelson Piquet. Sou oriundo do Rio de Janeiro e posso afirmar. Não há espaço hoje na capital fluminense a não ser que uma grande boa vontade dos “caciques” da cidade possa unir-se em um objetivo comum. Mas a cidade e o estado principalmente precisam ser assertivos.

Recentemente um novo autódromo foi anunciado na região sul fluminense, na região de Itatiaia onde algumas fábricas e montadoras estão instaladas. Existe uma estrutura de hotelaria interessante mas que, para num futuro, seja mais ampla. Mas considerando, ter um evento internacional a mais de 180 KMs da capital fluminense e alguns 250 da capital paulista…

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Não deixe de visitar nosso web site assim como nosso canal do Youtube (www.youtube.com/c/indycarbrasil). Diversas entrevistas estão disponibilizadas com exclusividade para o Brasil com grandes talentos como John Travis, Tim Lombardi, Steve Olvey, Paul Page entre tantos outros nacionais e internacionais.

Até a próxima.

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Panorama IndyCast Brasil #14

Salve Pessoal,

A presença e importância de dirigentes confiáveis é de uma importância extremamente necessária para quaisquer organizações. São estas pessoas, que traçarão a estratégia para o desenvolvimento de negócio em um determinado período. Têm missões como a ambiente mais próspero, atingimento de metas e crescimento de toda a estrutura corporativa. No automobilismo isso não é diferente pois as equipes, antes de quaisquer coisas, são companhias – abertas ou não – que necessitam de lucratividade para sua sobrevivência. E então o querido leitor ou a querida leitora deve estar perguntando… “O que raios de coluna isso tem a ver com a IndyCar?”. Simples. Tudo!!!

A explicação mais clara que temos é este imbróglio entre Alex Palou, Chip Ganassi (CGR) e Zak Brown (McLaren) visando a próxima temporada. De um lado temos um personagem folclórico e extremamente vencedor – Floyd Ganassi Jr – na luta para defender seus interesses assim como temos, do outro lado um sujeito visionário que, quase que literalmente, colocou um “grande elefante branco” para dançar, como diria anos antes Louis Gerstner Jr, Ex CEO da IBM.

A batalha jurídica será grande e não deverá ser pacifica. E o principal motivo pode não ser explicitamente o grande talento espanhol e sim o que o cerca. Uma cota milionária de patrocínio de uma companhia nipônica que busca, segundo fontes, maior visibilidade a nível mundial. Claramente, falo da NTT Data e, como já esclarecido aqui, não é a mesma coisa que a NTT Lmtd – empresa inglesa que, direta ou indiretamente, faz parte do grupo gestor onde, longinquamente entra a companhia que patrocina o carro #10 e a equipe de Ganassi.

Não temo pelo desgaste entre as companhias e escritórios de advocacia que estão ou estarão envolvidos. Ainda acredito que o maior prejudicado poderá ser Alex Palou. Creio que se ele tomou esta decisão de não mais correr com a Chip Ganassi, seu staff – palavra muito comum atualmente – certamente entendeu algumas brechas possíveis no contrato, ou então resolveram partir para o tudo ou nada. Alex Palou já não tem mais acessaos a informações das equipes, dos carros, do seu carro em si… e esta ausência de contato com seu engenheiro, fora dos dias de grande premio, ´´e terrivelmente prejudicial ao entendimento do carro. Vamos aguardar.

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Ainda sobre alguns CEOs do passado… lembro-me de Randy Bernard, que vinha do mundo de rodeios e tinha como um principal foco a transformação definitiva das corridas em um complexo de entretenimento, mas não podemos esquecer que suas ideias foram extremamente inovadoras no carro que substituiu o antigo Dallara I05 para os modernos DW12. Porém seu legado foi abalado com a etapa de Las Vegas em 2011 onde, infelizmente, perdemos Dan Wheldon de forma trágica.

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Não poderia deixar de mencionar Roger Penske. Sua organização e foco nos resultados o fez ser um gênio dos negócios e das pistas. Comprou a companhia IndyCar e também o autódromo de Indianápolis e seu legado é claro.

Porém nem sempre foi extremamente brilhante, apesar de ser muito carismático. Sus persistência nos pneus Goodyear e nos fracos Mercedes Benz o fizeram correr riscos, na minha opinião totalmente desnecessária em sua envergadura como lenda vida do automobilismo americano. Já disse aqui outras vezes assim como nas nossas lives do Indycast Brasil. O PC 27 – ultimo chassi produzido 100% pela Penske, caso tivessem os pneus Firestone e uma motorização mais adequada (Ford ou Honda), creio que teríamos mais sucesso.

Mas toda esta insistência tinha como foco seus negócios de revendas. O capitão não tirava dinheiro do seu gordo bolso por paixão e até os dias atuais é assim… esta é a visão de um CEO vencedor e não apaixonado.

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Joseph Heitzler foi CEO da CART após o “Golpe” de Bobby Rahal e Pat Patrick. Entre outras ações, ficou marcado pelo patético GP Texas 600, que nunca ocorreu e pela fortuna que o Texas Motorspeedway cobrou na justiça americana. Era um profissional com grandes intenções, mas sua fraqueza como líder descambou para o fim da CART como empresa.

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Andrew Craig foi seu antecessor e teve um determinado período de muito sucesso com o inicio da internacionalização da categoria. Gostem ou não, foi um dos períodos mais lucrativos da CART assim como em níveis de popularidade e e audiência televisiva.

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Ninguém acredita como chegou lá… Mas… depois do GP de Indianápolis 2, começou a cair.

Fabio Mota.

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Panorama IndyCast Brasil #13

Salve Pessoal,

A etapa “estrangeira” da NTT IndyCar series já é história em 2022. Sim, o Canadá é o único país, fora os Estados Unidos, a receber uma etapa do campeonato. Após longos dois anos afastado por razões “covidianas”, o Honda Indy está de volta a lindíssima Toronto. E foi uma corrida com diversos aspectos muito interessantes. Começo pelo “chega pra lá” que Feliz Rosenqvist deu em Alex Rossi. Não entrarei em detalhes ou razões, porém, pelo lado pessoal, eu confesso que gostei.

Depois de uma eternidade de um ano, Scott Dixon venceu, de forma merecida. Esta vitória já deveria ter vindo em Indianápolis mas, por uma falha do próprio neozelandês, a vitória caiu no colo de outro piloto.

Sempre digo que Scott Dixon é a história vida da Indy moderna pois pegou os últimos suspiros da CART, depois migrou para a IRL, que se tornou definitivamente IndyCar. Os seus merecidos 6 títulos o credenciam como um dos maiores da história da categoria em mais de 100 anos. O mais incrível de tudo isso é que ainda segue com uma fome de resultados e conquistas e sua motivação segue muito em alta.

Aqui mesmo neste espaço já o critiquei por achar que o “boné azul” estava a chegar, mas ele sempre surpreende. Não parece, nem de longe que está chegando aos 48 anos com extrema forma e já afirmou que ainda quer pilotar por anos. Nós agradecemos Scott… Vida longa!!!!

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Ainda sobre pilotos da Chip Ganassi, outro burburinho forte é a confirmação de Alex Palou na McLaren em 2023 assim como deverá cumprir este restante de temporada com o carro #10. Boatos informavam que o “Sr Bolacha” poderia sacar o espanhol e colocar outro piloto. Tony Kanaan estava de sobre aviso para esta oportunidade, porém um aspecto foi levantado ontem na transmissão da IndyCar no Brasil pela TV Cultura. A NTT DATA, empresa de serviços de tecnologia que patrocina o carro #10 da Ganassi, estava em negociações com a McLaren. Então ficaria um tanto quanto estranho Chip Ganassi retirar Palou do carro.

 Outro fator interessante. A empresa que patrocina a IndyCar é a NTT Ltd, com base em Londres e muito atuante em diversos países. NTT DATA é uma companhia distinta onde, em alguns momentos, existe uma colaboração de board e outras atividades em projetos específicos. O Name Rights que a IndyCar leva não é do braço japonês e sim do inglês. Nisso tudo, o envolvimento com a McLaren pode trazer também a NTT DATA maior visibilidade na Europa… Vamos aguardar…

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A Andretti precisa imediatamente reorganizar suas frentes de desenvolvimento de negócios. Mais uma vez uma patacoada envolvendo um de seus pilotos, o que deixa a imagem com o patrocinador seriamente exposta em fator negativo. Alex Rossi, mais uma vez, envolvido em um drama pastelão. Desta vez foi sacado da corrida por Felix Rosenqvist. Na minha opinião, se for bem observado, foi jogado para fora da pista.

Não precisaria passar por este cenário, ainda mais num determinador setor onde mal passaria com segurança um carro. Admiro pilotos aguerridos, mas não concordo com oportunidades perdidas de forma tão imaturas. Minha análise pessoal já foi considerada em outros Panoramas IndyCast… ele deveria ser sacado da equipe imediatamente após Mid-Ohio… a não ser que exista alguma definição com o patrocinador…

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Ninguém acredita como chegou lá… mas a tendência é que caia logo.

Fabio Mota.

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Panorama IndyCast Brasil #12

Salve Pessoal,

O Panorama IndyCast Brasil deu uma pausa para outros compromissos, porém, depois de todo rebuliço causado pelo anuncio e mudança de Alex Palou da Chip Ganassi para a McLaren, diversas considerações serão analisadas neste texto. De forma mais objetiva possível, seguimos nestas.

Alex Palou é um espanhol com uma excelente visão de mercado. Por ainda ser muito jovem e já ter destaques em uma categoria TOP como a IndyCar, a ventilação de seu nome na F1 não é efêmera pois Fernando Alonso segue em suas finais possibilidades de seguir na categoria e Carlos Sainz Jr finalmente venceu uma corrida, depois de mais de 150 GPs.

Tendo analisado os números e a sagacidade de como conduz um carro extremamente veloz com tanta habilidade, não seria nada anormal visualizar o campeão da NTT IndyCar Series de 2021 de volta a Europa. Importante reforçar também que somente Pato O’Ward e Alex Rossi estão garantidos na IndyCar no próximo ano. O terceiro carro ainda é uma incógnita visto que Felix Rosenqvist renovou, mas parece seguir para a nova operação do Programa McLaren na F E e sobre Palou, ainda não há uma definição de seguir ou não para uma nova categoria.

Boatos informam que Daniel Ricciardo seguirá no programa de F1 para o próximo ano e Lando Norris renovou recentemente seu contrato. Os próximos dias ou horas serão ansiosamente esperados.

Alex Palou não era, ou ainda é piloto da Chip Ganassi Racing. Ele foi trazido à America pela Honda e, na McLaren utiliza-se os propulsores GM. Haverá alguma troca de fornecedores? Ou ocorreu uma ruptura? É certo que a Chip Ganassi poderá, mesmo honrando seu contrato, colocar Palou no que chamamos de geladeira e assumir birras.

Mas algo muito estranho paira no ar… Há semanas atrás, Floyd Ganassi Jr havia anunciado a manutenção de seus 4 pilotos titulares e um certo burburinho em relação à Tony Kanaan para a disputa das 500 milhas de Indianápolis em 2023, como sua derradeira prova. Boates dão conta que o brasileiro poderá retornar ao carro #10, de Palou já em Toronto. O principal patrocinador do carro #10 é também patrocinador pessoal de Kanaan. Vamos aguardar…

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Estranhamente a Ganassi é uma equipe onde a pressão é muito maior que em outras em seus pilotos. Scott Dixon é um ponto fora da curva visto que já são mais de 20 anos de parceria, mas… Ryan Briscoe, Tony Kanaan, Eddie Jones, Dan Wheldon, Tomas Scheckter, Felix Rosenqvist (Outro que deixou a equipe para rumar à McLaren), Darren Manning, Giorgio Pantano, entre  tantos… Muitos destes foram “vitimas” do carro #10 onde somente Dario Franchitti e agora Alex Palou conseguiram sucesso.

Scott Dixon também não seguirá por muitos anos na equipe. Há de se ver como será o Line Up da equipe para este ano e 2023 pois a saída da Carvana – dada como certa – poderá impactar a permanência de Jimmy Johnson.  E é importante mencionar que o atual vencedor das 500 milhas de Indianápolis já esteve em processo de fritura, sendo salvo por seu bom resultado na principal corrida do planeta em maio passado.

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Rinus VK passa a ser um dos nomes mais interessantes neste desafio de estratégia que se transformou a Silly Season da IndyCar. Em uma entrevista com a IndyCar, o IndyCast Brasil – na minha pessoa – questionou sobre os processos para o próximo ano e, em nenhum momento, ele afirmou nada definitivo sobre permanecer em seu atual time, a ECR. Vamos aguardar, porém trata-se de um grande Young Gun para a categoria.

Acredito também que as equipes observarão, se não estão já fazendo, uma análise mais detalhada em opções na Europa ou nas categorias de apoio da IndyCar. Apesar do cenário recessivo na América e na instabilidade, os negócios, ainda, parecem estar estabilizados e a IndyCar vem crescendo a cada ano, especialmente sob a administração Roger Penske.

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Ainda sobre o furdunço causado por Alex Rossi em Mid-Ohio, nenhuma comunicação formal foi efetuada pelos dirigentes do time. Há de se aguardar as próximas ações de Chip Ganassi e, assim, quem sabe, servir de algum exemplo para os lados da Andretti AutoSport.

Vamos ficando por aqui. Neste final de semana a categoria retorna ao Canadá depois de anos por razões pandêmicas e espera-se, como sempre, um tremendo evento e um aprova onde as peças para a conquista do campeonato poderão ser definidas com seus principais competidores.

Fabio Mota.

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Panorama IndyCast Brasil #10

Salve pessoal!!!

Ainda sobre os ecos do Sonsio GP, como conhecemos formalmente o GP de Road América, alguns pontos bem interessantes do crescimento da IndyCar ao redor do país e outras praças.

Com a conquista, digna, diga-se de passagem, Joseph NewGarden recebeu o cheque de US$1.000.000,00 por ter sido o primeiro competidor nesta temporada a vencer em três diferentes tipos de circuitos.  As conquistas no Xpel 375 (Texas), Acura Grand Prix (Long Beach) podem passar uma ideia de dominação do campeonato por parte do piloto da Penske, mas nem de perto este cenário é realista visto que, mesmo com as 3 vitórias em 8 etapas, NewGarden está apenas em terceiro lugar no campeonato. A regularidade e a forma acirrada como outros competidores estão trabalhando nesta temporada já diz que será, felizmente, mais um campeonato muito disputado. Está certo que Marcus Ericsson, vencendo em Indianápolis, teve pontuação dobrada, porém sua regularidade é algo que vem sendo agradável aos olhos dos fãs.

Com esta pausa de duas semanas entre Road América e Mid Ohio – outra pista técnica e complexa – entendo que teremos algumas viradas sendo que o mês de julho será, como dizemos, muito apertado já que além da etapa de Lexington em 03 de julho, teremos ainda o GP de Toronto de volta, após um hiato causado pela pandemia e também a rodada dupla em Iowa, além do GP de Indianápolis. Então, para os times que ainda desejam algo neste campeonato e na busca de melhores opções para 2023, este mês é considerado decisivo.

Por mais que o cenário esteja concentrado em Penske e Ganassi, não dá para desconsiderar Andretti e McLaren pois, Roman Grosjean, Colton Herta pelos lados de Michael Andretti e Pato O ‘Ward com o suporte de Sam Schimdt ainda são bravos contenders neste cenário.

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O Canal do IndyCast Brasil no Youtube (www.youtube.com/c/indycarbrasil) e o web site do IndyCast (www.indycastbrasil.com.br) estão com séries sobre autódromos visitados. Recomendo a visita e leitura pois tentamos considerar pistas em uso e não mais usadas que têm suas histórias.

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Ainda sobre a programação do IndyCast Brasil, teremos dois programas realmente incríveis. No dia 23/06 o grande neurologista Steve Olvey, médico e chefe do resgate. Entre tantas contribuições, falaremos sobre a criação do HANS device.

Já no dia 28/06, teremos a presença de Stefano DiPonti, CEO da Dalara USA. Esta conversa, originalmente, seria em 14/06 mas fez-se necessário esta alteração.

Então, fiquem ligados em nossas mídias sociais assim como ajude a divulgar nossas programações.

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Panorama IndyCast Brasil #9

Salve pessoal,

Agitações constantes na Silly Season da IndyCar. O terceiro carro da Arrow McLaren SP tem deixado todos nós num misto de ansiedade e muita curiosidade. Esta vaga, literalmente, está deixando todos os fãs, mídia, agentes e pilotos estão no aguardo desta definição para que outras cadeiras possam ser alinhadas. A Indy volta a chamar atenção de forma forte e indicadora.

Jenna Fryer soltou possibilidades de um ex-campeão e diversas possibilidades foram mencionadas até que, um tuite nada inocente de que o anuncio surpreenderia a todos. Falam-se de Alex Palou e Simon Pagenaud entre alguns nomes de campeões na ativa. Pessoalmente, não acredito que Scott Dixon deixe a Chip Ganassi. Entre os nomes que ainda não são campeões, fala-se muito em Rinus VK. O holandês também é citado em algumas possibilidades na Chip Ganassi que, ao que tudo indica, poderá perder o patrocínio da Carvana para o carro de Jimmy Johnson. Será que este também fica?

Patricio O´Ward acabou sendo uma opção mais que segura da McLaren ao renovar seu contrato e terá Alex Rossi como seu companheiro. Kyle Kirkwood será piloto da Andretti no próximo ano. A Foyt deverá ter alguma mudança, sempre com algum patrocínio em apoio.

Juncos Hollinger tenta a manutenção de Callun Ilott para o próximo ano. Pelos lados de Mooresville, não há planos oficiais de mudanças na Penske, mesmo com a citação possivel de Will Power para uma das vagas da McLaren. Acredito que este ficará com a equipe e o trio estará em 2023 defendendo a maior vencedora da IndyCar.

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Neste final de semana em Road America, teremos a volta da Paretta, que desta vez tem o apoio da ECR. Simona de Silvestro voltará aos circuitos da Indy neste final de semana e mais alguns outros eventos. É muito bom ver as mulheres atuantes neste meio. Além de caras novas, vem uma prova que elas são tão qualificadas como quaisquer outros ali presentes.

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A Rahal Letterman Laningan ainda aparenta manter três carros em sua operação, mas é nítido que o desempenho de todos é muito abaixo que o esperado.  A equipe parece perdida. Jack Harvey nem de longe lembra aquele piloto de certa reputação na Meyer-Shank.

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A Andretti Autosport tem um gigantesco ponto de atenção. Por mais que digam e afirmem que a operação Indy não seria afetada em uma possibilidade de criação de uma nova operação na F1. A equipe mostrou-se perdida na Indy500 com um tipo de ajuste um tanto quanto uma linha tênue entre o muro e o sucesso. Esta tendência pode ser maior com o passar dos meses e os boatos tornarem-se mais claros sobre as possibilidades no Velho Mundo.

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Ainda sobre o terceiro carro da AMSP, que legal seria o Tony Kanaan associando sua experiência com os dois Young Guns do time. Acredito não ser tão viável, mas… seria ótimo.

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A IndyCar despede-se de Belle Isle e no próximo ano, o GP de Detroit volta a Downtown, o Renaissance Center. Pessoalmente fico feliz pois não era um apreciador da pista do parque da Ilha Bela. Vamos aguardar o próximo ano.

Todavia, este é um GP importante para a categoria, de forma estratégica para o campeonato e para os negócios como um todo. Em outros anos, o GP em Michigan (Não confundam com o SuperSpeedway) era em uma forma de rodada dupla. A priori não parece que teremos uma nova rodada dupla no próximo ano.

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O próximo IndyCast Brasil, excepcionalmente nesta terça-feira 14 de Junho, teremos o CEO da Dallara USA, Stefano diPonti. Todos já estão mais que convidados.

Um abraço a todos.

Fabio Mota

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Panorama IndyCast Brasil #8

Olá amigos do IndyCast Brasil!

A 106ª edição das 500 Milhas de Indianápolis já é história neste Memorial Day – dia em que escrevo esta coluna – porém muitos assuntos em paralelo estão direcionados à comunidade brasileira da IndyCar. Confesso, pessoalmente, que nem de longe Marcus Ericsson era o meu favorito a vencer, mesmo percebendo claramente que a Ganassi possuía condições de acerto e estratégia superiores. Uma pena que Alex Palou e, principalmente, Scott Dixon tenham falhado em suas estratégias e erros individuais.

Muito consistente a corrida de Patrício O ‘Ward e, por muito pouco, o México poderia ter obtido um double head, assim como o Brasil conseguiu em 1989 e 1993 com Emerson Fittipaldi (Indy) e Ayrton Senna na F1. O piloto da McLaren, de contrato renovado e o atual campeão, pilotando pela Ganassi, estão puxando uma renovação excelente na categoria. Mas não são os únicos. A Penske apagou-se nesta edição, mas não podemos desmerecer o esquadrão de Mooresville.

Foi uma corrida muito interessante pelo ponto de vista de continuidade. Poucas bandeiras amarelas, não ocorreram quebras de motores e, basicamente, os acidentes ocorreram na curva 2.

Apesar deste final de festa em Indianápolis, tudo será muito corrido já que neste final de semana teremos atividade na capital do automóvel, diretamente de Detroit.

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A Indy traz novidades para os próximos anos, sempre de forma inovadora. O Brasil estará muito presente neste novo acordo de combustível uma vez que a Shell será a fornecedora de combustíveis oficial de Indianápolis, da IndyCar. Esta matriz, como bem explicada por Carlo Gancia e Willy Herrmann, os representantes da IndyCar no Brasil, traz uma redução absurda de carbono, visando agregar os créditos de carbono, uma nova “moeda” para um futuro bem próximo.

Importante menção que a Raizen, uma Joint Venture da Shell no Brasil apoiará diretamente este processo. É o Brasil mostrando seu verdadeiro valor.

Ainda visando a sustentabilidade, a Bridgestone estará apresentando maior nível de reciclagem em seus pneus considerando-se também a evolução da segurança e durabilidade de seus compostos.

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Como já mencionei acima, não correram quebras de motor ou cambio nesta corrida. As 6 bandeiras amarelas foram causadas por acidentes, felizmente sem gravidade. É importante mencionar que o fator durabilidade do equipamento segue o firme propósito de redução de custos onde a sustentabilidade econômica é um dos principais pilares da administração Roger Penske na NTT IndyCar Series assim como nas 500 milhas de Indianapolis.

A Dallara, como parceira de longo tempo da IndyCar, desde a IRL tem produzido equipamentos mais seguros e mantendo o fator custo x benefício de maneira muito interessante para as equipes assim como para a fabricante…. ou seja… uma solução “ganha – ganha”

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Para quem pensa que as 500 milhas de Indianápolis acabaram em 29/05… esqueçam. Os preparativos da 107ª edição já começaram. Como de praxe em qualquer encerramento de projetos, a sessão de validação de pontos e acertos já ocorrerão nesta semana para poder apoiar o planejamento da edição de 2023. Algumas coisas deverão ser revistas, especialmente na curva 2… ou alguma necessidade em relação a pista assim como com os carros. Certo que alguma novidade será apresentada em breve, talvez já nos eventos pós edição 106, encerrada no domingo PP.

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Outro ponto de atenção nesta corrida foi a Andretti. Os carros perderam-se nesta etapa. O caso de Colton Herta no Carburation Day foi a prova que os carros de Michael e Mario Andretti estavam no limite do ajuste dos carros para atingir maiores velocidades. Não sei se há uma falta de foco com o objeto de desejo do clã Ítalo-Americano, que é a chegada na F1. Percebe-se, de forma clara, que Colton Herta estava arriscando ao limite para poder ter um mínimo de ritmo de velocidade.

O mesmo é possível dizer sobre os carros da Meyer-Shank Racing. Ao contrario da boa corrida desenvolvida pelos seus pilotos, era nítido que ambos estavam acima de seus carros… era nítida também a falta de velocidade. Agora é partir para as próximas etapas.

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Para a etapa de Detroit, alguns anúncios deverão ser confirmados. Após a divulgação da renovação – acertada – de contrato de Pato O ‘Ward por mais alguns anos, espera-se a confirmação de Alex Rossi na McLaren. Espero, de coração, que o californiano encontre novos ares e possa reeditar os bons momentos de sua carreira pois, nos últimos 3 anos, tem sido extremamente apagado.

A vaga do carro #27 deverá criar algum burburinho… Kyle Kirkwood deve ser o favorito e tendência natural, mas… como o fator negócio pesa em qualquer negociação, poderemos ter algumas surpresas. Pilotos de outras categorias também estão de olho na NTT IndyCar Series.

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Não tenham ilusões básicas sobre a volta da IndyCar ao Brasil tão cedo. A Categoria ainda tem um bom dever de casa para fazer na américa. Acreditem… o estrago foi grande.

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E que corrida do Tony Kanaan… talvez possa ser a ultima vez que veremos o bom baiano na mítica pista americana… e o melhor de tudo isso… ele está extremamente bem resolvido em relação a isso. Uma grande tristeza que carrego é que tanto Tony quanto o Hélio são tão queridos e conhecidos nos Estados Unidos e por aqui, não têm o valor que realmente merecem…

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O IndyCast #52, desta semana, trará Rodrigo Mattar e vamos falar, focadamente das tradicionais 24 horas de Le Man. Rodrigo é o maior especialista nacional em campeonatos de corridas de longa duração. Já fica o convite pois está imperdível.

Um abraço e até a próxima.

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Panorama IndyCast Brasil #7

Salve pessoal,

Depois do GMR Indy GP neste sábado, alguns pontos vieram em meus pensamentos… Observando a transmissão das cadeias no Brasil é factível analisar que a TV Aberta no Brasil – TV Cultura – não perde em nada para o modelo operacional em TV Fechada – Grupo Disney / ESPN.

Não é o meu intuito discutir aqui o poderio financeiro de cada grupo. Mas o trabalho apresentado por ambos modelos tem sido extremamente satisfatório para os fãs no Brasil. Pessoalmente, tenho alternado, mas ainda tendo uma preferência – pessoal – pela equipe da transmissão TV Cultura. Jefferson Kern e Rodrigo Mattar lembram, com todo o distanciamento obvio que se faz necessário, Luciano do Valle e Dedê Gomes. Alinham a emoção de uma excelente loução com muitas informações interessantíssimas.

Já pelo lado Disney, a equipe é de extrema qualidade tenho o Thiago Alves, o Victor Martins – um dos profissionais de automobilismo que mais respeito em nosso cenário nacional – além de Christian Fittipaldi e Edgard de Mello Filho. Tenho certeza que, depois de anos, o público brasileiro foi brindado com qualidade e opções. Parabéns aos envolvidos!

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A Indy vem com possibilidades de expansão para 2023. Especula-se que o GP de Detroit será apresentado, junto à sede da GM a expansão da operação McLaren na categoria, com um terceiro carro. Especula-se também que este carro poderá ser pilotado por Alexandre Rossi. Há anos, o vencedor da centenária 500 milhas de Indianápolis em 2016 não apresenta um mínimo brilho. Falou-se dele na Penske também, mas este papo não fluiu.

Especula-se também que, com esta movimentação, Christian Lundgaard venha para a o carro #27.

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Outro ponto de atenção nesta disputa é Rinus VK. Na entrevista coletiva que o IndyCast Brasil participou, questionei sobre o próximo ano. Por mais que tenha expressando não saber de nada, equipes estão de olho, não somente pelo fator de patrocinadores, mas por ser uma joia que poder ser lapidada.

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Outro ponto de atenção nesta disputa é Rinus VK. Na entrevista coletiva que o IndyCast Brasil participou, questionei sobre o próximo ano. Por mais que tenha expressando não saber de nada, equipes estão de olho, não somente pelo fator de patrocinadores, mas por ser uma joia que poder ser lapidada

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Para os próximos dias, as equipes deixam suas condições de carros de corridas normais para direcionamento às 500 Milhas de Indianápolis. Alguns pilotos participarão apenas desta corrida, como é o caso de Tony Kanaan. Nesta terça-feira, 17/05, as 11:00 (bsb) conversaremos no IndyCast #47 com a Andrea Leite.  

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Um desabafo, polêmico, da esposa de Scott Dixon no Twitter ainda dá alguns impactos… Conhecendo Chip Ganassi como este é conhecido, esta postagem não deverá ter uma resposta pública, mas a estrutura do Infield apresentará diversas reuniões para tratar desta questão. É nítido que apenas que Alex Palou consegue desenvolver-se. 

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Visitem as mídias sociais do IndyCast Brasil. Além das matérias no site, visitem o nosso canal do Youtube com a sessão FlashBack IndyCast Brasil.

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Panorama Indycast Brasil#5

Salve, pessoas!



Impossível não ter de lembrar desta data sem associar a grande perda que o automobilismo mundial sofreu há 28 anos atras, naquele autódromo em Bologna, Itália. Muito já foi falado a respeito deste final de semana…, mas, o que isso trouxe de benefício, se é que é possivel pensar assim? É obvio que muita coisa mudou em autódromos e os carros foram realmente adaptados para conceitos de maior segurança, redução de velocidade e maior proximidade de redução de custos, visando adaptar quebras de paradigmas.
Acidentes graves continuaram a acontecer e, infelizmente, continuarão, pois, trata-se de um esporte de risco. Visto que a CART teve um ano maravilhoso em nível de competitividade em 1999, porém, coincidência ou não, a California sofreu duas perdas. Gonzalo Rodriguez e Greg Moore, em Laguna Seca e Fontana respectivamente. Apesar de um terrível atraso técnico causado pela decadência, técnica e financeira da ChampCar e a adaptação da IRL em um cenário de maior destaque, os seus carros foram mantidos “congelados” por anos. Economicamente, mas também por não se ter um cenário de médio a longo prazo. O modelo Dallara utilizado por Dan Wheldon, que venceu de forma incrível as 500 milhas de Indianápolis em 2011, sendo o mesmo carro quem que sofreu o acidente fatal em Las Vegas foi a corrida derradeira daqueles chassis. Já em 2015 Justin Wilson teve um acidente tão bobo que infelizmente morreu por um detalhe… Mais um foco de melhoria no carro.
O acidente de Paul Dana em 2006 assim como o exemplo de Alessandro Zanardi, em 2001 no qual perdeu as pernas, ainda é o ponto base de quaisquer categorias. A lateral do carro ainda é um “ponto cego” em razão de segurança.
Ano após ano, a IndyCar tem investido, de forma global, em segurança e limitações ao desenvolvimento do carro visando frear os gastos das equipes maiores assim como tentar mitigar as possibilidades de acidentes fortes. Como não lembrar do terrível acidente de Scott Dixon nas 500 milhas de 2017 quando seu Dallara se e partiu-se espatifou em várias partes? Pela misericórdia de Deus – eu sou Cristão – foi fundamental para proteger a integridade do piloto, mas não se pode negar o quanto a segurança tem sido fortemente visitada.


A próxima etapa do campeonato já será em Indianápolis, e, sem dúvida é o momento que muitas equipes podem pagar o ano, dependendo do resultado. Esta conclusão vem com base em destaques em treinos, corrida, patrocínios eventuais ou mesmo até extensão de novos contratos.
As premiações em Indy também são mais pomposas. Em diversos cenários e critérios, os valores são astronômicos considerando um único evento.
Anualmente os valores são reajustados e, mesmo em anos de crise nos Estados Unidos os patrocinadores não deixaram de investir forte nesta corrida, como integrante da Tríplice coroa Mundial do automobilismo.
Um exemplo deste cenário ocorreu em 2013 quando Tony Kanaan teria orçamento para correr até na Indy500 daquele ano. Após aquela prova ambos, a equipe e ele, estariam fora da temporada. Com a conquista das 500 milhas a premiação veio em grande oportunidade e, outro exemplo alinhado, foi a venda do chassi vencedor. A equipe conseguiu manter a estrutura pela temporada.
Um outro exemplo foi com a Penske e Simon Pagenaud. O francês vinha de resultados ruins e sem alguma perspectiva positiva. No mês de maio de 2019, o francês conquistou o GP de Indianápolis assim como as 500 milhas. Resultado imediato foi a renovação de seu contrato.


Ainda sobre o mês de maio, pessoalmente, gostei muito desta alteração do calendário com a inclusão do GP de Indianápolis. Antigamente, as 500 milhas tinham quase 1 mês de treinos. Era um tanto cansativo. O qualifying ocorria duas semanas antes da prova… Confesso que era cansativo.


Grande Corrida em Barber. Grande vitória do Pato Onward e outros destaques como Romain Grosjean, Alex Palou e principalmente Will Power.
Maiores detalhes, não deixe de ler a coluna do Everton Rupel, conhecido mundialmente como Playmobil. Aqui no IndyCast Brasil realizamos uma cobertura bem interessante.


Rodrigo Mattar e Gefferson Kern… que dupla incrível.


Nesta quinta-feira, 05/05, teremos um programa muito especial no IndyCast Brasil, no Youtube. Prestaremos um tributo, em vida, para nosso querido Paul Page. Não deixe de assistir, as 20:00.

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Panorama IndyCast Brasil #5

Salve, pessoas!


Impossível não ter de lembrar desta data sem associar a grande perda que o automobilismo mundial sofreu há 28 anos atras, naquele autódromo em Bologna, Itália. Muito já foi falado a respeito deste final de semana…, mas, o que isso trouxe de benefício, se é que é possivel pensar assim? É obvio que muita coisa mudou em autódromos e os carros foram realmente adaptados para conceitos de maior segurança, redução de velocidade e maior proximidade de redução de custos, visando adaptar quebras de paradigmas.
Acidentes graves continuaram a acontecer e, infelizmente, continuarão, pois, trata-se de um esporte de risco. Visto que a CART teve um ano maravilhoso em nível de competitividade em 1999, porém, coincidência ou não, a California sofreu duas perdas. Gonzalo Rodriguez e Greg Moore, em Laguna Seca e Fontana respectivamente. Apesar de um terrível atraso técnico causado pela decadência, técnica e financeira da ChampCar e a adaptação da IRL em um cenário de maior destaque, os seus carros foram mantidos “congelados” por anos. Economicamente, mas também por não se ter um cenário de médio a longo prazo. O modelo Dallara utilizado por Dan Wheldon, que venceu de forma incrível as 500 milhas de Indianápolis em 2011, sendo o mesmo carro quem que sofreu o acidente fatal em Las Vegas foi a corrida derradeira daqueles chassis. Já em 2015 Justin Wilson teve um acidente tão bobo que infelizmente morreu por um detalhe… Mais um foco de melhoria no carro.
O acidente de Paul Dana em 2006 assim como o exemplo de Alessandro Zanardi, em 2001 no qual perdeu as pernas, ainda é o ponto base de quaisquer categorias. A lateral do carro ainda é um “ponto cego” em razão de segurança.
Ano após ano, a IndyCar tem investido, de forma global, em segurança e limitações ao desenvolvimento do carro visando frear os gastos das equipes maiores assim como tentar mitigar as possibilidades de acidentes fortes. Como não lembrar do terrível acidente de Scott Dixon nas 500 milhas de 2017 quando seu Dallara se e partiu-se espatifou em várias partes? Pela misericórdia de Deus – eu sou Cristão – foi fundamental para proteger a integridade do piloto, mas não se pode negar o quanto a segurança tem sido fortemente visitada.


A próxima etapa do campeonato já será em Indianápolis, e, sem dúvida é o momento que muitas equipes podem pagar o ano, dependendo do resultado. Esta conclusão vem com base em destaques em treinos, corrida, patrocínios eventuais ou mesmo até extensão de novos contratos.
As premiações em Indy também são mais pomposas. Em diversos cenários e critérios, os valores são astronômicos considerando um único evento.
Anualmente os valores são reajustados e, mesmo em anos de crise nos Estados Unidos os patrocinadores não deixaram de investir forte nesta corrida, como integrante da Tríplice coroa Mundial do automobilismo.
Um exemplo deste cenário ocorreu em 2013 quando Tony Kanaan teria orçamento para correr até na Indy500 daquele ano. Após aquela prova ambos, a equipe e ele, estariam fora da temporada. Com a conquista das 500 milhas a premiação veio em grande oportunidade e, outro exemplo alinhado, foi a venda do chassi vencedor. A equipe conseguiu manter a estrutura pela temporada.
Um outro exemplo foi com a Penske e Simon Pagenaud. O francês vinha de resultados ruins e sem alguma perspectiva positiva. No mês de maio de 2019, o francês conquistou o GP de Indianápolis assim como as 500 milhas. Resultado imediato foi a renovação de seu contrato.


Ainda sobre o mês de maio, pessoalmente, gostei muito desta alteração do calendário com a inclusão do GP de Indianápolis. Antigamente, as 500 milhas tinham quase 1 mês de treinos. Era um tanto cansativo. O qualifying ocorria duas semanas antes da prova… Confesso que era cansativo.


Grande Corrida em Barber. Grande vitória do Pato Onward e outros destaques como Romain Grosjean, Alex Palou e principalmente Will Power.
Maiores detalhes, não deixe de ler a coluna do Everton Rupel, conhecido mundialmente como Playmobil. Aqui no IndyCast Brasil realizamos uma cobertura bem interessante.


Rodrigo Mattar e Gefferson Kern… que dupla incrível.


Nesta quinta-feira, 05/05, teremos um programa muito especial no IndyCast Brasil, no Youtube. Prestaremos um tributo, em vida, para nosso querido Paul Page. Não deixe de assistir, as 20:00.

Saiba mais: indycastbrasil.com.br

Panorama IndyCast Brasil #4

Olá amigos,

Neste panorama IndyCast de hoje vamos conversar sobre pistas que não fazem mais parte do calendário da IndyCar mas que, de uma forma ou de outra, fazem falta não somente ao fã mas também como um legado histórico. Diversas destas, com um valor histórico para a categoria como para alguns países envolvidos.

Então, vamos conversar, nesta semana, sobre algumas destas.

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Burke Lakefront Airport – Cleveland

Impossível não começar este Panorama IndyCast sem falar de uma das pistas mais significativas da história da cateria, sendo esta USAC, CART, OWRS, IndyCar… Era uma pista extremamente critica em fator de referência, porém muito divertida. Em caráter de pista seca, o evento era uma loteria. Considerando-se em pista molhada… era diversão em dobro!

Emerson Fittipaldi, Gil de Ferran e Roberto Moreno foram os brasileiros que venceram nesta pista.

Muito se falou no passado sobre uma possivel volta à Cleveland, mas nada oficializado. Pelas últimas notícias, o citado aeroporto está em processo de desativação.

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Molson Indy Vancouver – Vancouver

Em conversas com diversos pilotos e outros profissionais da CART, a etapa de Vancouver era quase uma unanimidade e, apesar de uma pista totalmente diferente, considerando-se ser uma pista de rua com pontos de altíssima velocidade.

A comunidade da Columbia Britânica teve um evento forte. Não dá para esquecer a etapa de 1995 quando Al Unser Jr teve sua ultima conquista pela Penske assim como Gil de Ferran, definitivamente, apresentou-se como um grande talento com uma corrida de recuperação incrível, considerando também que, após uma bandeira vermelha, a equipe Hall fez uma troca e configuração da caixa de câmbio.

Outra deliciosa lembrança foi a única vitória de Mauricio Gugelmin.

A pista foi redesenhada em alguns anos e depois, o evento foi descontinuado.

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Fontana Speedway – AutoClub – Fontana

Este era um dos autódromos que pertenciam a extinta Penske Motorsports e foi considerado a pista mais veloz do mundo, com médias absurdas de velocidade. Com a reorganização do Grupo Penske, os complexos (Fontana, Michigan, Nazareth, Homestead) foram vendidos.

Além das altíssimas velocidades, Fontana tem uma marca muito triste. O trágico acidente que nos levou Greg Moore. Christian Fittipaldi e Tony Kanaan são os brasileiros que venceram neste traçado.

Outro destaque era sobre outros dois brasileiros. Mauricio Gugelmin estabeleceu o recorde de velocidade em 1997, com seu Reynard Mercedes sendo superado apenas por Gil de Ferran em 2000, no ano em que conquistou o FedEx CART Championship Series deste ano. Atualmente esta pista, que está ao lado de um complexo industrial tem como mote uma forte remodelação para tornar-se um circuito de 1 milha, ao contrário das conhecidas 2 milhas.

Outro destaque em Fontana, ou Autoclub, são os boxes em tijolinhos vermelhos, sugestão da Sra. Penske.

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Nelson Piquet / Emerson Fittipaldi Speedway – Rio de Janeiro

Com certeza este é um dos mais tristes capítulos de pistas que desapareceram do campeonato. Não houve nenhum débito técnico que atuasse contra a pista. De caráter extremamente desafiadora e divertida, o “Oval” Emerson Fittipaldi era diferente de tudo pois era um oval com total configuração de circuito misto.Por uma disputa politica suja e covarde de um então prefeito assim como a omissão da FAERJ e CBA, o povo carioca perdeu sua pista onde, já desfilaram a F1, MotoGP, Stock-car, Truck e também com o automobilismo regional. O ano de 2000 marcou a última etapa em terras cariocas.

André Ribeiro venceu, de forma inesquecível no Brasil com o seu Reynard Honda da equipe Tasman.

Este terreno deu lugar ao Parque Olímpico onde foram disputados os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Atualmente, o legado olímpico já levou para a prisão diversos políticos e dirigentes e a cidade ficou sem o que foi prometido e nunca mais tivemos um autódromo.

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Circuito do Anhembi – São Paulo

Depois de 10 anos, a Indy (Ex-CART e IRL) retorna ao Brasil, desta vez no circuito de rua em São Paulo. Um projeto sensacional e extremamente desafiadora. Mesmo com um cenário de pista temporária, as retas eram extremamente desafiadoras.

Em sua primeira edição, uma chuva quase cancelou o evento, provocando que Tony Cotman e uma equipe de empreiteiros trabalhassem em frisos na Reta do Sambódromo paulistano. Foram quatro anos correndo na maior cidade da América Latina, com 3 conquistas de Will Power e o ultimo evento com James Hinchcliffe.

Infelizmente, por razões politicas e uma falta de atenção e apoio à categoria, mais uma vez perdemos a etapa da Indy no Brasil.

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A agenda do IndyCast Brasil tem, já nesta próxima quinta-feira, 28/04 às 18:30 uma entrevista exclusiva com Ricardo Juncos, da Juncos Holinger, diretamente de Barber, AL

Já no dia 05/05, teremos o “The Voice”, Paul Page em programa muito especial. Então, fique atentos em nosso website www.indycastbrasil.com.br e no nosso canal do Youtube www.youtube.com/c/indycarbrasil.

Um abraço e até a próxima.

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Panorama IndyCast Brasil #3

Salve Pessoal,

A IndyCar caminha para a sua primeira prova em um misto permanente nesta temporada, em Barber, no Alabama. Os desafios que virão com esta pista? Esta é uma questão completamente sem resposta pois, mesmo com 3 vitórias da Penske, as provas têm sido decididas somente no final… As surpresas tem sido uma constante desde os treinos e no inicio das corridas. Isso mostra o quanto a categoria tem entregue o que tem sido prometido. Mas é claro que a cabeça de todos os envolvidos e os fãs já consideram o mês de maio chegando…
Todavia, as corridas em Barber são surpreendentes. Este não é o meu circuito preferido, mas sempre teremos a certeza de forte competitividade dentro de ambientes diversos… então, vamos esperar e seguir com a emoção.


Ainda sobre os bastidores, a entrada de novas pistas no lugar dos ovais é algo que vem sendo trabalhado de maneira muito firme e persistente. Fontana deixará de ser um super speedway, logo não sabemos quando teremos novidades ali. Existem diversas opções nos Estados Unidos, porém uma grande barreira pode impactar esta negociação. Trata-se da Nascar, pois existem várias pistas onde a prioridade e exclusividade fazem frente.
Ainda em relação aos ovais, muitos desses estão em ambientes isolados de grandes centros. Depois de eventos em Saint Pete. e Long Beach, com maciça presença de público, ver arquibancadas vazias é algo realmente desconfortável.
O circuito de Fort Worth, o Texas Motorspeedway, tem sua prioridade com a Nascar e isso é claro pelo malfadado PJ1. Pessoalmente, não acho que a Indy deveria voltar para este oval, assim como para Las Vegas. São traçados similares e, na minha opinião, extremamente perigosos para uma pista de 1,5 milha.


Sobre a internacionalização, muito tem se falado na comunidade IndyCar sobre possibilidades fora dos Estados Unidos. A etapa de Toronto retorna este ano e existe as possibilidades de mais provas no Canadá e México, com breves novidades. Os custos estão cada vez maiores e o trauma do que ocorreu décadas atrás ainda reverbera dentro dos escritórios da IndyCar e equipes.
O Brasil é um dos maiores mercados da Indy, há anos, e ainda atrai grande interesse. Mas os custos atrelados, transporte, licenciamento, investimentos internos…. há necessidade de um grande apelo para realizar provas aqui ou em qualquer pista fora dos Estados Unidos.
O grande triunfo neste fracasso de modelo foi para a Nascar, que se notabilizou como a grande categoria americana. Atualmente é notório ver o crescimento da IndyCar, mas ainda restam grandes desafios e ajustes. Em meu raciocínio, que não é oficial da empresa administradora, não vejo uma movimentação antes de 2026.
Existe um novo carro chegando e todo o investimento que tais ações serão atreladas. Uma nova montadora é extremamente necessária e o cenário direcionado à Toyota é cada vez mais real. Mas… vamos aguardar.


Quem puder assistir, quem ainda não o fez, o excelente programa do IndyCast – Encontro de Gigantes #6, com o Willy Herrmann e Carlo Gancia, onde falamos muito sobre os modelos de inovação para os próximos anos… está realmente imperdível.


Liberty Media querendo comprar a Indy?? Ahhh.. “aquela categoria não é rentável…”

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Panorama IndyCast Brasil #2

Salve Pessoal,

Excelente final de semana de velocidade onde trago alguns destaques. Albert Park na F1 extremamente lotado, porém com um resultado previsível. Mas a presença de público após dois anos sem eventos mostrou que o automobilismo ainda ferve com força. Do outro lado do mundo, o Acura Long Beach GP, na Califórnia teve a mesma ação de terras australianas, porém com um resultado sem previsibilidade alguma. A pista californiana sempre foi um sucesso de público, celebridades, localização estratégica – TRD – Toyota Racing Development – e American Honda têm suas bases perto do local onde é montado o circuito.

O que estes dois eventos têm em comum? As pistas de rua, quando bem planejadas e facilitadas ao grande público, fornecem a certeza de um grande espetáculo entregue. Muitas pessoas podem ir com condução publica, bicicleta ou mesmo a pé para assistir um final de semana de diversões, velocidade e, após este período pandêmico, um determinado congraçamento. Automobilismo é um negócio esportivo, ou mesmo um esporte envolto a negócios. Isso é inevitável… necessita de sustentabilidade financeira, esportiva e social.

Muitas pistas e eventos atuais poderiam ter esta visão neste final de semana cheio de resultados positivos fora das pistas… Uma excelente divulgação, um mapeamento correto de disposição de público, valores corretos às possibilidades. Muitos eventos estão estacionados… há anos, sem muitos resultados positivos.

A prova disso é a F1 estar com mais dois eventos em solo americano nas ruas… Em Miami e Las Vegas.

Mas eventos como Nashville precisam ser revistos… Existem praças muito interessantes que podem receber provas de rua na América para a IndyCar. Venho falando há tempos sobre a Grande Boston, a volta a Chicago, Orlando…

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Fala-se outra vez na aquisição do NTT IndyCar Series pela Liberty Media. Isso é muito bom… finalmente aquela visão tacanha e limitada dos executivos do velho mundo em achar um campeonato fraco e um produto carente parece ter ficado para trás com seus executivos aposentados. Felizmente temos uma administração forte pelo Grupo Penske e, como o próprio capitão afirmou… não adianta ter o Indianápolis Motor Speedway e não ter o certame juntos.

A Liberty trouxe outra forma dos europeus verem a América. Talvez o Graham Rahal ainda não percebeu isso…

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Ainda sobre Long Beach, é um lugar lindíssimo e não tem como não celebrar o Rei daquelas ruas… Al Unser Jr triunfou por 6 vezes ali naquelas bandas, conhecida como a Monte Carlo do oeste. Em diversas mudanças de traçado, o filho do 4 vezes campeão das 500 milhas de Indianápolis sempre teve grande facilidade naquele traçado desafiador e extremamente divertido.

Mesmo após vários anos, este recorde não foi superado.

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Uma característica na Indy que ainda não ocorreu uma análise com atenção devida ainda rende sobre as 500 milhas de Indianápolis. O grande evento antes da mais tradicional etapa do ano ocorre justamente em Long Beach. Depois… ocorrem apenas eventos “normais”. Há a necessidade termos maiores pontos de atenção e destaque para a segunda parte do campeonato.

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Para encerrar o Panorama IndyCast desta semana, o Rio de Janeiro voltou a receber uma prova, neste caso da Stock Car Brasil. Sou critico deste campeonato pelo fraco pacote de desenvolvimento e evento como um todo. 2 provas de 30 minutos, trocas de pneu apenas… (Eu disse pneu e não pneus)… Realizar esta corrida num dos mais importantes aeroportos da America Latina mostra o quanto ainda estamos defasados… Ingressos caros, pouca oportunidade de interação com o público corajoso que esteve no evento e um traçado limitado por cones… Bem… estamos muito atrás ainda…

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Está na hora de revermos certos pilotos e deixar oportunidades para uma nova geração. Não falo sobre a IndyCar com Hélio Castroneves e Scott Dixon ainda mostrando muita lenha para queimar… Explicito mesmo no Brasil… Têm muitos pilotos fazendo hora extra….

Até breve,

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Panorama IndyCast Brasil #1

Salve pessoas!!!!

Depois de muito tempo sem escrever sobre a categoria mais apaixonante do automobilismo mundial, estou eu aqui de volta. Falar sobre a Indy não é algo difícil… A Indy, que já foi USAC, IndyCar, CART, ChampCar, IRL… e depois de alguns anos de muitas perdas e pouco entendimento, não haveria outro cenário a não ser as partes juntarem o que havia sobrado – simplesmente os cacos – e tentar reerguer-se.

No próximo dia 10/04 chegaremos ao Acura Grand Prix of Long Beach. Esta pista icônica na Califórnia tem passado por diversas transformações em seu traçado e história também, visto que já foi sede do GP de Formula 1, foi um dos cartões de visita da CART em seus gloriosos anos e desde 2009 ela faz parte do unificado IndyCar. E claro que não é possível esquecer que nesta pista também ocorreu o encerramento da CART, queiram usar o nome que desejarem… a ChampCar despediu-se deste mundo com triunfo de Will Power. No mesmo final de semana, a IRL correu no Japão, em Montegi. Nesta corrida tivemos, até aqui, a única vitória de uma mulher na história tendo a Danica Patrick com seu Dalara Honda da Andretti Autosport. Long Beach, que já foi patrocinada por Toyota durante anos, depois pela Honda e atualmente a Acura (Uma empresa do grupo Honda) dá nome a este grande evento, onde diversas estrelas da indústria de mídia prestigiam o evento.

Apesar de ser uma pista de rua, com suas particularidades, este traçado permite grandes surpresas e muita emoção. Al Unser Jr ainda é o maior vencedor, com 6 triunfos. Apenas um brasileiro conseguiu triunfar na região portuária onde a pista é estabelecia… Ninguém menos que Hélio Castroneves em 2001, ainda pela CARTT com seu Marlboro Team Penske (Honda / Reynard / Firestone #3)

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A corrida do Texas, com seu final espetacular, pode ter sido sua despedida do calendário da IndyCar. Dallas é uma praça superimportante nos Estados Unidos, um mercado estratégico para diversos patrocinadores, mas a preferência do Texas Motorspeedway à Nascar, principalmente pela aplicação do PJ1 deixa claro que as corridas podem ter fortes impactos no calendário como um todo.

As arquibancadas não estavam cheias assim como o fator já citado acima, deixam claro que Roger Penske e cia. Devem buscar outras praças para poder desfilar a emoção que a IndyCar permite. Ao contrário de muitos fãs que clamam por mais pistas mistas, entendo que os ovais ainda são importantes, principalmente pela cultura americana. E, basicamente, as contas ainda são pagas, em sua maioria, por empresas americanas…

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No próximo dia 31 de março, teremos a ilustre e marcante presença de Christian Fittipaldi no nosso IndyCast Brasil (www.youtube.com/c/indycarbrasil) contando diversos casos e histórias marcantes de sua carreira, de sua vida nas pistas. E reforçando nossas agendas internacionais… em 07 de abril, teremos Andreas Leberle, ex proprietário da Project Indy e PRG (Project Racing Group) e como prévia do mês de maio… Paul Page, diretamente de Indianápolis.

Então, fique ligado em nossas redes sociais, acompanhe e fortaleça nosso trabalho!!!!

Até a próxima!!!

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